A iniciação científica (IC) é uma modalidade de pesquisa em que os estudantes da educação básica e superior são iniciados na prática científica e estimulados a participar de projetos de pesquisa desenvolvidos na instituição de ensino, como bolsistas ou como voluntários, sob a orientação de um professor. No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS), a IC é desenvolvida por meio de projetos de pesquisa e programas de iniciação científica. Neste estudo busca-se mapear as pesquisas produzidas por meio da IC no IFRS tendo como referência os resumos que são apresentados nos anais do Salão de Pesquisa, Extensão e Ensino. Está sendo produzido por meio da pesquisa bibliográfica, análise de documentos e dos resumos publicados no citado Salão, nos anos de 2018, 2019, 2020 e 2021. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva e está sendo desenvolvida seguindo abordagem qualitativa. Até o momento, os dados apontam que no IFRS a IC está sendo implementada sendo que nos últimos quatro anos foram produzidos 850 trabalhos. No ano 2019 foi apresentada a maior quantidade de resumos (241) e nos anos seguintes teve uma diminuição, ou seja, 2020 (232) e 2021 (163). Possivelmente esses resultados se devem ao evento da pandemia da Covid-19, em que projetos de pesquisas tiveram dificuldades para serem realizados. Dos 17 Campi, aqueles com maior produção no período analisado foram: Porto Alegre (101), Osório e Ibirubá (95 cada), Sertão (85) e Rio Grande (80). Apenas esses cinco Campi produziram mais de 50% dos resumos apresentados e publicados no SICT. Já os campi com menos trabalhos foram: Veranópolis (8), Rolante (14), Alvorada (26), Canoas (31) e Caxias do Sul (32). Este estudo aponta resultados preliminares de um projeto de pesquisa que está em andamento e as considerações aqui situadas são inacabadas, portanto, requerem ser aprofundadas e melhor validadas considerando a ampliação dos dados que estão sendo coletados e em outras investigações que abordem a temática.