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A utilização da cunicultura como fonte de proteína
Última alteração: 28-10-2022
Resumo
A cunicultura apresenta alto potencial zootécnico, é de fácil adaptação
e como os animais apresentam pequeno porte, torna-se de fácil manejo.
Apesar da produção no RS ser maior em relação a outras regiões, o
hábito do consumo da carne de coelho não é difundido na população
brasileira, por conta dos costumes, crenças e pensamentos das pessoas, as
quais vem o animal como companhia. Entretanto este cenário precisa ser
mudado, uma vez que além de ser um animal de fácil criação e
alimentação, possui alta quantidade de proteína presente na carne, além
de aspectos nutricionais interessantes como a presença de ácidos graxos
essenciais, baixo teor de gordura e colesterol, sabor leve (semelhante a
frango) e alta digestibilidade, por conta do seu valor biológico. Em
relação ao custo-benefício, para os pequenos e médios agricultores, a
cunicultura pode ser uma excelente fonte de renda, uma vez que os coelhos
podem ser criados em pequenos locais, desde instalações com restos de
materiais presentes na propriedade até mais sofisticadas. A alimentação
é baseada em ração e verduras, hortaliças e pastagens. Assim, a
cunicultura se enquadra como atividade produtiva sustentável e rentável,
que pode contribuir com a melhora da condição de vida das famílias. No
IFRS - Campus Sertão há um galpão de criação de coelhos, o qual estava
desativado. Dessa forma, o projeto visa auxiliar na reestruturação e
reativação do setor de cunicultura existente, no intuito de fornecer
informações e possibilitar atividades práticas, inerentes à criação,
aos estudantes dos diferentes cursos do Campus. Em um segundo momento,
também há a intenção de incentivar a cunicultura tanto entre os
estudantes do Campus assim como em comunidades carentes do entorno, a fim de
melhorar o consumo de proteína por estas pessoas. No dia 19 de outubro de
2022 os reprodutores e matrizes chegaram ao Campus, dessa forma as
atividades realizadas até o momento ficaram limitadas a revisão
bibliográfica, confecção de folder informativo, limpeza das gaiolas e
galpão de criação e ampliação da área de alimento volumoso (Boehmeria
nivea). Espera-se que com a reativação do setor ocorra maior interesse,
principalmente dos estudantes, para a criação de coelhos, assim como
melhora no ensino-aprendizagem, uma vez que está se torna mais eficiente
quando há integração da teoria com a prática. Além disso, haverá a
possibilidade do desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e
extensão, promovendo a interdisciplinaridade entre as diferentes matérias
estudadas ao longo do curso.
e como os animais apresentam pequeno porte, torna-se de fácil manejo.
Apesar da produção no RS ser maior em relação a outras regiões, o
hábito do consumo da carne de coelho não é difundido na população
brasileira, por conta dos costumes, crenças e pensamentos das pessoas, as
quais vem o animal como companhia. Entretanto este cenário precisa ser
mudado, uma vez que além de ser um animal de fácil criação e
alimentação, possui alta quantidade de proteína presente na carne, além
de aspectos nutricionais interessantes como a presença de ácidos graxos
essenciais, baixo teor de gordura e colesterol, sabor leve (semelhante a
frango) e alta digestibilidade, por conta do seu valor biológico. Em
relação ao custo-benefício, para os pequenos e médios agricultores, a
cunicultura pode ser uma excelente fonte de renda, uma vez que os coelhos
podem ser criados em pequenos locais, desde instalações com restos de
materiais presentes na propriedade até mais sofisticadas. A alimentação
é baseada em ração e verduras, hortaliças e pastagens. Assim, a
cunicultura se enquadra como atividade produtiva sustentável e rentável,
que pode contribuir com a melhora da condição de vida das famílias. No
IFRS - Campus Sertão há um galpão de criação de coelhos, o qual estava
desativado. Dessa forma, o projeto visa auxiliar na reestruturação e
reativação do setor de cunicultura existente, no intuito de fornecer
informações e possibilitar atividades práticas, inerentes à criação,
aos estudantes dos diferentes cursos do Campus. Em um segundo momento,
também há a intenção de incentivar a cunicultura tanto entre os
estudantes do Campus assim como em comunidades carentes do entorno, a fim de
melhorar o consumo de proteína por estas pessoas. No dia 19 de outubro de
2022 os reprodutores e matrizes chegaram ao Campus, dessa forma as
atividades realizadas até o momento ficaram limitadas a revisão
bibliográfica, confecção de folder informativo, limpeza das gaiolas e
galpão de criação e ampliação da área de alimento volumoso (Boehmeria
nivea). Espera-se que com a reativação do setor ocorra maior interesse,
principalmente dos estudantes, para a criação de coelhos, assim como
melhora no ensino-aprendizagem, uma vez que está se torna mais eficiente
quando há integração da teoria com a prática. Além disso, haverá a
possibilidade do desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa e
extensão, promovendo a interdisciplinaridade entre as diferentes matérias
estudadas ao longo do curso.
Palavras-chave
Coelho; Proteína; Sustentabilidade.