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Avaliação de agregação proteica em modelos de doenças neurodegenerativas em Caenorhabditis elegans.
Amanda Gorrosterrazu, Alicia Delanora, Hévilin Corrêa dos Santos, Pedro Ernesto Piccinini, Gustavo Kellerman Reolon, Wagner Antonio Tamagno

Última alteração: 01-11-2022

Resumo


As doenças neurodegenerativas estão ficando cada vez mais frequentes conforme a expectativa de vida da população vem aumentando. O Brasil é o segundo país no mundo com maior número de casos de demência por número de habitantes. A doença de Alzheimer é caracterizada pela agregação das proteínas beta-amilóide e TAU, a doença de Parkinson é caracterizada pela proteína alfa-sinucleína. Esta agregação proteica é central nos danos causados pelos processos neurodegenerativos. Como essas doenças não possuem cura, é muito importante o entendimento das possibilidades de minimização destas agregações proteicas. Avaliaremos o efeito do extrato microencapsulado de Hylocereus undatus (pitaya) sobre a agregação das proteínas em linhagens transgênicas de Caenorhabditis elegans que expressam as proteínas agregadoras. O presente trabalho tem como objetivo explicar como será realizado a avaliação da agregação proteica em C.elegans transgênicas expostos ao extrato de pitaya. Pretende-se utilizar as cepas UA126, CL2006 e BR6563 de Caenorhabditis elegans que possuem as proteínas acima mencionadas marcadas fluorescentemente, permitindo a sua visualização através de um microscópio de fluorescência. Os animais serão expostos ao extrato de pitaya, depois entrarão em contato com a azida sódica como agente paralisante e, após, serão fotografados em microscópio de fluorescência. A área fluorescente de cada verme será quantificada utilizando o software livre ImageJ. Espera-se conseguir avaliar a alteração da agregação das proteínas beta-amilóide, TAU e alfa-sinucleína em C. elegans expostos ao extrato de pitaya. Caso se confirme a diminuição da agregação proteica, futuros estudos poderão verificar se a pitaya pode ser benéfica para pacientes com essas neurodegenerações




Palavras-chave


doenças neurodegenerativas, proteínas, cepas, pitaya