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LABORATÓRIO DE VIVÊNCIA COM LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS DE CICLO ESTIVAL E HIBERNAL NO PLANALTO MÉDIO DO RS
Duane Beatriz Nascimento, Luana Borges Silva, Jorge Nunes Portela, Maria Tereza Bolzon Soster

Última alteração: 25-01-2021

Resumo


O laboratório a campo foi implantado com o objetivo de estudar as respostas na produção de forragem de leguminosas de ciclo estival e hibernal no Planalto Médio do Rio Grande do Sul. O uso de espécies de leguminosas nos sistemas de produção animal, associando-se a potencialidades da biodiversidade e sustentabilidade ao modelo produtivo, garante os benefícios ao solo e a nutrição animal, estabelecendo vantagens a dinâmica de sucessão de plantas e aos parâmetros econômicos. A produção pecuária, com animais ruminantes, no RS é especificamente desafiada durante o espaço do “vazio forrageiro”, definido nos dois terços finais da primavera e início do outono, em que a disponibilidade de forragens, bem como e o valor nutritivo dos pastos tendem a decrescer. O trabalho envolve a condução do laboratório com espécies de leguminosas, Trevo branco cv. BRS URS Entrevero (Trifolium repens L.), Trevo vermelho cv. Estanzuela (T. pratense L.) e Cornichão cv. São Gabriel (Lotus corniculatus L.)  implantados na área pertencente ao Setor de Bovinocultura Leiteira do IFRS – Campus Sertão, totalizando nove parcelas, com 24,75 m² cada e disposta em um delineamento inteiramente casualizado. As desfolhações para o BRS URS Entrevero acontecem toda vez que o dossel atinge alturas de 20 cm e resíduo de 10 cm, cv. Estanzuela alturas de 35 cm e resíduo de 15 cm e cv. São Gabriel alturas de 20 cm e resíduo 10 cm. Entre as variáveis em monitoramento se encontra a densidade de plantas ou estolões, onde são quantificados os primários e os secundários. Para realização utiliza-se uma moldura com dimensões de 20 x 30 cm realizando-se assim duas amostragens por parcela. As plantas ocupam toda a área das unidades experimentais, não identificando perdas de persistência das mesmas, funcionando no contexto da biodiversidade como um atrativo para diversas espécies de abelhas sem ferrão, para Apis melífera e mesmo mamíferos nativos como cervos e lebres. O desafio que se coloca é gerar oportunidades de apresentar aos estudantes do Campus, técnicos e produtores como um elo no plano de forrageamento das Unidades e que desencadeie todos os benefícios da utilização das mesmas na compreensão Sistêmica, auxiliando não somente no ensino, mas na extensão e pesquisa.

 


Palavras-chave


Leguminosas. Forragem. Produção.