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O cultivo de espécies forrageiras, para inserção nos diferentes sistemas de produção, são tecnologias que a sociedade brasileira não pode prescindir. A exploração de ruminantes em pastagens trata-se da forma mais econômica e prática de alimentação desses animais, destacando a pecuária brasileira na produção de carne e leite neste sistema. O objetivo do projeto foi disponibilizar um “laboratório a céu aberto” para que os discentes tenham acesso e vivências na área de forragicultura, com práticas de identificação de espécies, manejo estratégico de pastejo, avaliação da composição morfológica e mensuração de altura de dossel de diferentes plantas forrageiras. O campo agrostológico está implantado em uma área de 375 m², localizada no Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Sertão. Neste ano de 2019, realizou-se a demarcação de parcelas, manutenção e manejo de alturas das plantas forrageiras para melhor desenvolvimento. Na área contêm nove parcelas de Brachiaria, quatro de Panicum, quatro de Cynodon, uma de Hemarthria, uma de Axonopus, uma de Tangola, cinco de Pennisetum, quatro para gramíneas de inverno e uma parcela em desenvolvimento para inclusão de uma leguminosa. As parcelas demonstrativas são dimensionadas com 4m² cada uma propiciando o acesso em todos os lados. Estas espécies dividem-se de acordo com o período de desenvolvimento (inverno ou verão), quanto ao ciclo de vida (anual ou perene) e quanto à família botânica (Poaceae e Fabaceae). Na unidade de produção agropecuária, por exemplo, estas forrageiras são utilizadas como pastagem para o gado contribuindo para o ganho de peso animal e desempenho na produção de carne ou leite. Ao acompanhar o desenvolvimento do Campo Agrostológico, observa-se o desenvolvimento das espécies forrageiras que melhor adaptam-se as condições climáticas da região e os níveis de produção de matéria seca, refletindo em estratégias para o planejamento forrageiro e a garantia ao animal em pastejo um alimento de valor nutricional efetivo. As visitas de discentes e docentes do campus realiza-se por meio do contato direto com o bolsista e orientador, com espaço disponível para aulas práticas que aprimoram o conhecimento sobre as plantas forrageiras, contribui para formação profissional, além de dar um sentido mais amplo as vivências práticas de forragicultura e assuntos abordados em sala de aula. Desta forma, configura-se em um mecanismo de assimilação de conhecimento, tornando o aluno corresponsável pela própria aprendizagem, de forma que proporcione situações significativas nas atividades, criando um ambiente favorável ao auxiliar professores e alunos de diversas disciplinas.

Fabaceae; Poaceae; Planta forrageira