A buva (Conyza spp.) tornou-se uma planta daninha de difícil controle, sendo altamente difundida pelo país onde, nesse contexto, o objetivo da pesquisa foi avaliar a eficiência dos herbicidas 2,4-D e glyphosate no controle de biótipos pré-selecionados, através da elaboração de curva de dose-resposta dos herbicidas utilizados isolados ou em associação em dois estádios vegetativos diferentes, para o estudo dos biótipos quanto à seletividade a esses herbicidas. O experimento foi realizado em casa-de-vegetação, no período compreendido entre agosto de 2018 e julho de 2019, no IFRS - Campus Sertão, em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos avaliados foram: glyphosate 0 de dose; ¼ de dose; ½ de dose; 1x dose; 2x dose e 4x dose, 2,4-D 0 de dose; ¼ de dose; ½ de dose; 1x dose; 2x dose e 4x dose  e associação glyphosate + 2,4-D 0 de dose; ¼ de dose; ½ de dose; 1x dose; 2x dose e 4x dose, conforme recomendação, totalizando 18 tratamentos. A aplicação dos tratamentos foram realizadas quando as plantas de buva se encontravam em dois estádios vegetativos distintos, onde o primeiro estádio foi de de 6 a 8 folhas e o segundo estádio de 12 a 14 folhas. Realizaram-se cinco avaliações visuais de controle (%) aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT), bem como a coleta da matéria seca. Os dados obtidos submetidos à ANOVA (p≤0,05). Realizou-se a análise de regressão para o fator dose, fator estádio vegetativo e para o fator biótipo, obtendo-se as equações. Os resultados evidenciaram uma performance reduzida dos herbicidas, mesmo havendo uma eficiência superior no controle com o aumento da dose. O controle realizado em biótipos de estádio vegetativo mais avançado diminui ainda mais a porcentagem de controle, não alcançando os 80% de fitotoxidez em nenhum dos tratamentos avaliados. A pesquisa é uma ação de monitoramento dos biótipos regionais, a fim de conhecer o panorama atual da resitência, assim buscando evitar a dispersão, bem como reduzir os impactos gerados pela planta daninha nas áreas agrícolas, preconizando sempre as aplicações em estádios iniciais das plantas invasoras.