Última alteração: 21-10-2016
Resumo
A equoterapia apresenta-se como atividade de integração, relacionando a saúde e educação, se mostrando assim como ações interdisciplinares. Quando utilizamos o cavalo, sendo um recurso educacional, psicoterapêutico e esportivo, juntamente com a participação da família e equipe, promovemos uma melhor socialização da pessoa com necessidades especificas junto à sociedade. Buscando essa socialização das pessoas com necessidades especiais junto ao IFRS-Campus Sertão, por meio da utilização da equoterapia estamos proporcionando de fato a inclusão social na região, alcançando assim, o objetivo principal deste projeto. O movimento tridimensional do cavalo, influenciará diretamente nos músculos do controle da postura (tórax), da capacidade oral, da laringe e da respiração. Tendo assim a ação direta do cavalo favorecendo assim a adequação do tônus muscular, melhorando a postura, sensibilidade, respiração e a socialização. Para isso, equipes de municípios da região próxima ao Campus, são atendidas semanalmente no centro de equoterapia do cavalo crioulo do IFRS- Campus Sertão. As equipes são formadas por profissionais de diferentes áreas (fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos, educadores físicos e equitadores). Os atendimentos realizados no centro são divididos em turnos, sendo realizado atendimento diariamente, de segunda a sexta-feira, totalizando seis grupos na semana. Realizamos nossas atividades durante a segunda e sexta feira pelo turno da tarde, com as equipes de Vila Lângaro e APAE de Getúlio Vargas. Vila Lângaro, tem como equipe uma fisioterapeuta e uma fonoaudióloga que desenvolvem atividades motora, auditiva, escrita, leitura, voz e interação social. Tendo praticantes de várias idades. A APAE de Getúlio Vargas, tem sua equipe formada por equitador, educador físico, fonoaudióloga, fisioterapeuta e psicólogo, todos possuem o curso básico de equoterapia, atendendo vários tipos de patologias estimulando a equitação, parte motora, a interação social, e o aprendizado como um todo. As patologias trabalhadas pela equipe são autismo, síndrome de down e crianças com problemas de inclusão social. Dessa forma, a equoterapia, está sendo um diferencial no quesito inclusão social, pois apresenta à possibilidade de diferentes interações sociais, com grupos simultâneos de profissionais, pessoas com necessidades especiais, estudantes que atuam no projeto, proporcionando ainda mais o desenvolvimento da parte afetiva e emocional por meio da interação completa no desenvolvimento das atividades. O projeto vem ao longo dos tempos crescendo muito, e demonstrando excelentes resultados, o que pode ser percebido por depoimentos das equipes e familiares de praticantes, demonstrando a grandeza do projeto para a comunidade, gerando assim mais força para o projeto seguir em frente.