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Relato de experiência de uma formação para professores de uma escola estadual sobre Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
Anderson Roman Pires, Gabriele Albuquerque Silva, Marilize Pereira, Andréa Mendiola Marcon, Vanessa Carla Neckel

Última alteração: 04-10-2017

Resumo


O Projeto: Ações Educativas sobre Educação Especial na Perspectiva da inclusão Social no município de Sertão, tem como público-alvo os discentes, docentes, servidores, pais, quais estão inseridas nestes grupos todas são advindas das comunidades educacionais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) Campus Sertão e da Escola Estadual de Ensino Fundamental Bandeirantes localizadas na abrangência do Município de Sertão – RS. Com o objetivo de atender ao objetivo específico do projeto em possibilitar campo de formação para os professores, foi realizado uma etapa do projeto na escola do município de Sertão, discutindo sobre Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade. Tal ação, visa compreender o contexto educacional do educandário assim como suas demandas sobre a inclusão, tais questões são advindas de pesquisa qualitativa aplicada com o corpo docente da comunidade escolar, o instrumento avaliativo tem como objetivo rastrear e compreender questões levantadas pelos educadores para o auxílio pedagógico por parte da equipe componente do projeto.  A temática Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)  fora desenvolvida pela psicóloga e servidora do IFRS Gabriele Albuquerque Silva, o tema foi apresentado com o auxilio de apresentação em Prezi e com falas expositivas aos docentes presentes na instituição no horário da tarde. Através de uma abordagem linear construiu-se um panorama sobre o Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade, um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. No que tangem os sintomas nos estudantes: foi exposto um quadro clinico e pedagógico: educandos tendem a ser impulsivas (não esperam a vez, não leem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar). Frequentemente também apresentam dificuldades em se organizar e planejar. O TDAH não se associa necessariamente a dificuldades na vida escolar, embora esta seja uma queixa frequente de pais e professores. É mais comum que os problemas na escola sejam de comportamento que de rendimento em notas. O tratamento do TDAH preferencialmente deve ter coesão de uma equipe multidisciplinar, ou seja, uma combinação de medicamentos, orientação aos pais e professores. Após contextualizar a temática, foi aberto espaço para questionamentos e percepções do contexto da sala de aula pelos educadores presentes, ficando clara a tentativa de compreender melhor seus estudantes no sentido de um possível diagnóstico passível de tratamento.


Palavras-chave


Formação; Professores; Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade.

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