Última alteração: 04-10-2017
Resumo
O Memorial do IFRS - Campus Sertão, criado em 2016, tem como missão preservar, conservar e difundir a memória do IFRS – Campus Sertão, potencializando a interação da sociedade com a produção científica, técnica, tecnológica e cultural, além dos testemunhos históricos de seus personagens. Portanto, para iniciarmos o processo de implantação do Memorial exatamente no ano em que a instituição completa “60 anos”, o presente projeto objetiva realizar uma exposição cuja finalidade é a de dar visibilidade a memória da instituição. A metodologia utilizada envolveu três etapas: curadoria da exposição (concepção e montagem); difusão cultural do Memorial/da exposição através de meios virtuais, a mediação em visitas educativas e, realização de ações culturais que se relacionam coma temática proposta na exposição. A exposição é composta por três núcleos: “quem somos?” - IFRS – Campus Sertão (2008), “de onde viemos?” - Ginásio Agrícola de Passo Fundo (1957) - Escola Agrotécnica Federal de Sertão (1979-2008) e “tempo de celebrar” - nossos “60 anos” e “refletir” – para onde vamos? Ainda que a exposição não tenha sido aberta ao público, o que ocorrerá em outubro, algumas atividades já envolveram a participação da comunidade acadêmica no processo de implantação do Memorial/da exposição proposta por esse projeto. Destacamos o trabalho desenvolvido na disciplina de Artes, ministrada pela professora Elisa Iop, junto aos estudantes da primeira série do curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio: releituras das identidades visuais que marcam e/ou marcaram a história da instituição e criações artísticas que buscam homenagear seus “60 anos”. Os registros visuais desses trabalhos, desenvolvidos na área externa em que está situado o Memorial (Setor de Cultura e Artes) mediante a utilização de elementos naturais (terra, folhas, flores, etc), fazem parte dos três núcleos que compõem a exposição. A difusão cultural do projeto, o processo de concepção e montagem da exposição, bem como as atividades mencionadas, vêm ocorrendo através da criação de uma página no facebook do projeto, bem como de um link do Memorial no site do IFRS – Campus Sertão. Uma conclusão, que já se pode compartilhar é no sentido de que, cada vez mais, o processo de implantação do Memorial do IFRS – Campus Sertão, cujo marco é a exposição “Fragmentos da nossa história”, tem evidenciado que memória só se preserva quando é socializada. Memória não é algo que deva ser guardado. Ela precisa ser dinâmica, produzir movimentos, articulações.