Portal de Eventos do IFRS, 6º Mostra de Iniciação Científica, Tecnológica e de Inovação

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A pecuária de corte no Rio Grande do Sul: uma visão macroeconômica do seu desenvolvimento
Gabriela Zanelatto, Allana Borella, Marina Koch, Heitor Cervo, Diogo Steffini, Claudinei de Santi, Roger Posser

Última alteração: 27-09-2016

Resumo


A bovinocultura de corte é uma atividade de grande relevância ao Brasil e também para o mundo, porém ao mesmo tempo possui baixa eficiência produtiva do seu rebanho. O investimento de capital é um dos fatores que explicam o maior ou menor desenvolvimento desta atividade. Relacionar o investimento como capital natural, que é determinado pelos recursos naturais como a terra, à água e os minerais; o capital físico é representado pelas máquinas, construções e indústrias e o capital humano, que representa o conhecimento para compreender os processos, é importante para o entendimento do desenvolvimento desta atividade e, para servirem de modelos ao desenvolvimento de outras regiões menos favorecidas. O objetivo do presente trabalho é de agrupar os municípios pertencentes ao Estado do Rio Grande do Sul pela sua eficiência produtiva e discriminá-los pelos fatores relacionados ao capital como investimento e assim verificar quais destes estão relacionados ao maior desenvolvimento da pecuária Rio-grandense. Os dados relacionados ao capital como investimento foram extraídos do banco de dados censitários de 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e da Fundação de Economia e Estatística (IBGE, 2006; PNUD, 2010; FEE, 2016) e servirão de variáveis de resposta. Para isto foi realizada análise multivariada  utilizado o programa computacional Statistical Analysis System (SAS, Cary, North Carolina, v.9.3). Como resultados parciais, observou-se que os cinco maiores rebanhos de bovinos de corte estão presentes em Alegrete, Santa Vitória do Palmar, Dom Pedrito, São Gabriel e Uruguaiana com um número de 648.952, 578.505, 406.727, 357.942 e 351.217 cabeças respectivamente. Posteriormente será agrupado por município os de maior, média e baixa eficiência produtiva e que também serão discriminados pelos fatores relacionados ao capital investido quantificando assim a importância de cada um no desenvolvimento da pecuária. Espera-se com isso demonstrar às instituições envolvidas neste processo quais fatores que se deve investir mais para que a pecuária torne-se mais competitiva frente ao mercado da carne bovina.

 


Palavras-chave


Eficiência produtiva; Agronegócio; Relevância Social

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