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Avaliação do efeito do hormônio estrogênio sobre o metabolismo de Zebrafish
Última alteração: 29-09-2017
Resumo
A água é um dos recursos naturais mais importantes para a existência de vida no planeta, e este recurso necessita estar disponível em qualidade adequada para o uso adequado. Porém, o desenvolvimento populacional ocorrido nas últimas décadas tem sido um dos principais responsáveis pela degradação de nossas águas por não ter o tratamento de efluentes efeiciente. Esse hormônio presente em águas acarretam prejuízos para animais aquáticos o que pode resultar em alterações e extinção da espécie. Assim, considerando o uso do hormônio sintético 17-alfa-etinilestradiol, que é considerado um desregulador endócrino o presente estudo pretende avaliar o efeito toxicológico da exposição ao hormônio estrogênio sobre o metabolismo oxidativo do peixe paulistinha e também determinar atividades das enzimas acetilcolinesterase e ectonucleotidase com status dos parâmetros colinérgico e purinérigo. O presente projeto será realizado em peixes adultos Danio rerio de 5 a 7 meses os quais serão mantidos em água à 28ºC, com pH próximo à 7,0, com controle de amônio e alimentação ad libitum. Os procedimentos foram aprovados pela CEUA Institucional e os peixes estão em período de ambientação anterior ao início dos tratamentos. Os peixes sofrerão exposição aguda (1h) e crônica (15 dias) ao 17-alfa-etinilestradiol na água dos aquários, nas concentrações de 0,5, 1,5, 5,0, 50,0 e 75,0 ng/L do toxicante, constituindo 6 grupos, incluso o grupo controle, com n=6. Serão avaliadas as atividades das enzimas acetilcolinesterase, NTPDase e 5’-nucleotidase no cérebro dos peixes tratados e a eutanásia dos animais seguirá o previsto nas Diretrizes de Eutanásia do CONCEA – Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal.
Palavras-chave
Peixe paulistinha, Ectonucleotidases, acetilcolinesterase, xenoestrogênios.
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