Última alteração: 25-09-2017
Resumo
O uso eficiente de fertilizantes, principalmente o fósforo, além de proporcionar maior produtividade, pode reduzir os custos de produção, sendo um macronutriente essencial para a produção vegetal, porém é um dos elementos que mais interagem com a fração mineral do solo, o que resulta na sua indisponibilidade às culturas. Nesse contexto, surge no mercado nacional um fertilizante micro granulado de alta solubilidade, que poderá demonstrar repostas positivas com relação a liberação desse elemento no solo e disponibilidade para a cultura, pois é posicionado junto à semente na linha de plantio, mas informações sobre esse são escassas no país. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes fontes e doses de fósforo (MAP, NPK e Rizostar) na cultura do soja. O experimento foi realizado em sistema de plantio direto, com delineamento de blocos casualizados, os blocos foram distribuídos de acordo com a faixa de pH do solo da área. Os tratamentos foram, Dose 1: 20 kg ha-¹ de Rizostar, 100 kg ha-¹ de MAP, 185 kg ha-¹ de NPK; Dose 2: 30 kg ha-¹ de Rizostar, 150 kg ha-¹ de MAP, 280 kg ha-¹ de NPK; Dose 3: 40 kg ha-¹ de Rizostar, 200 kg ha-¹ de MAP, 370 kg ha-¹ de NPK, logo após a semeadura foram realizados ajustes de doses em cobertura, utilizando cloreto de potássio e ureia. Os parâmetros avaliados foram, altura de planta, número de entre nós, massa seca de raiz e produtividade, não diferindo entre os fertilizantes, onde somente a produtividade diferiu entre blocos, sendo o bloco 1 com pH 5,44 a 5,71 o mais produtivo, a altura de plantas apresentou uma média início da floração de 24,2cm, na formação do legume de 62cm e grãos cheio de 63,7cm. O número de entre nós ficou em torno de 17,9 por planta, e a produtividade se mantéu por volta de 3141,5 kg ha-¹, apontando que a nova fonte de fósforo testada, consegue desempenhar condições semelhantes aos demais fertilizantes comerciais.