Portal de Eventos do IFRS, 7º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT)

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Seletividade do herbicida metribuzin em physalis
Rubens Antonio Polito, Rafael Dysarz, Mateus Pretto, Rafaela Cinelli, Leandro Galon, Larissa Pasqualotto, Anderson Luis Nunes

Última alteração: 14-12-2018

Resumo


O cultivo de Physalis peruviana é impulsionado pelas suas propriedades nutracêuticas e pelo valor agregado dos seus frutos.  Essas características tornam essa cultura uma alternativa de renda a agricultores, principalmente de propriedades familiares. Por outro lado apresenta carência de informações quanto ao seu cultivo, ocorrendo migração de tecnologias empregadas na cultura do tomateiro.  A adaptação de tecnologias pode gerar prejuízos à cultura, diminuindo seu potencial produtivo, como é caso do uso errôneo de herbicidas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade do herbicida metribuzin em P. peruviana. O experimento foi conduzido no setor de Agricultura I do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Sertão. As sementes de physalis foram coletadas no ano agrícola 2016/2017, sendo semeadas em bandejas de isopor de 128 células.  As mudas foram transplantadas para canteiros a céu aberto devidamente preparados, sendo que o transplante das mudas ocorreu quando apresentavam 3 folhas. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, com quatro repetições e seis tratamentos. Os tratamentos consistiram na variação de dose do herbicida metribuzin (0, 36, 72, 108, 144 e 288 g i.a. ha-1). Para aplicação dos tratamentos foi utilizado pulverizador costal pressurizado a CO2, regulado a um volume de calda de 180 L ha-1.  As variáveis analisadas foram estatura aos 0, 7, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA) e produtividade. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e aplicados ao teste Tukey a 5% de probabilidade com auxílio do software Assistat 7.7, os gráficos foram confeccionados com o software Sigmaplot 12.5. No dia da aplicação as plantas apresentavam uma estatura média de 34,5 cm. Aos 7, 14 e 21 DAA a dose de metribuzin 288 g i.a. ha-1 apresentou os menores valores de estatura atingindo 54,5 cm aos 21 DAA, enquanto a testemunha 73,3 cm. As demais concentrações (36, 72, 108 e 144 g i.a. ha-1) de metribuzin aos 21 DAA não diferiram da testemunha.  Os tratamentos não diferiram entre si em relação a produtividade, entretanto a menor produtividade foi na concentração de 288 g i. a. ha-1 de metribuzin, tendo uma produção de  233,85 gramas planta-1, enquanto a testemunha produziu 382,9 g planta-1. As doses de metribuzin até 144 g i.a. ha-1 causaram menor interferência no desenvolvimento das plantas, mostrando potencial de uso na cultura.


Palavras-chave


Fitotoxicidade; Dose; Physalis Peruviana

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