Última alteração: 28-02-2019
Resumo
Gabriela Trentini e Marina Cyrillo (Orientadora)
Afiliação: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Porto Alegre
[email protected], [email protected]
Criada em Dezembro de 2011, a Incubadora Tecnosocial do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Porto Alegre, visa promover práticas na área de ensino, extensão e pesquisa, estimulando o desenvolvimento de ações orientadas pelos princípios da economia popular solidária, que envolvam a comunidade interna do Campus (servidores e estudantes) interagindo também com a comunidade local, com foco em Porto Alegre e região metropolitana. A Incubadora Tecnosocial tem como objetivo estimular e apoiar projetos que envolvam a geração de trabalho e renda e o fortalecimento da autogestão pelo viés da sustentabilidade. O programa de extensão relatado neste trabalho, em sua edição no ano de 2018, atua prioritariamente no resgate das ações internas e sua estruturação na medida em que a mesma passou por um período de inatividade em decorrência do afastamento de servidores e mudanças estruturais internas ao Campus. A metodologia utilizada para o desenvolvimento de suas ações perpassa estratégias de readequação do regimento interno; reestruturação organizacional por meio da elaboração de um plano de ação; apoio à eventos como feiras de troca e projetos de ação social bem como a estruturação de um grupo de estudos, contemplando sempre os preceitos da indissociabilidade da extensão, ensino e pesquisa. Dos resultados obtidos parcialmente de março à agosto têm-se a revisão do regimento interno, a reelaboração da identidade visual da Incubadora, bem como a realização de alguns eventos que puderam trazer a conhecimento da comunidade interna e externa ao Campus o programa. Entende-se que a conjuntura nacional e interinstitucional não favorece o movimento pela economia solidária uma vez que as políticas públicas neste setor não evoluíram de forma a impulsionar a criação de empreendimentos econômicos solidários. Todavia, entende-se o papel do Instituto Federal em estimular a criação de modelos e tecnologias de intervenção que levem em conta a complexidade da problemática do mundo do trabalho e das dimensões ecossociais, contribuindo efetivamente para difundir uma cultura de solidariedade prioritariamente nos grupos sociais excluídos.