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Neabi IFRS Campus Erechim: histórias afro-brasileiras e indígenas
Ana Eliza Borges Dias, Miguelângelo Corteze

Última alteração: 10-03-2025

Resumo


O projeto de extensão “NEABI IFRS campus Erechim: histórias afro-brasileiras e indígenas” está sendo desenvolvido com a intenção de contribuir na superação dessa problemática pouco estudada no cotidiano da educação básica. Ele tem contribuído no desenvolvimento também do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) do campus de Erechim, seguindo a missão de promover e estimular ações voltadas para o ensino, pesquisa e extensão sobre questões étnico-raciais, com foco nas populações afrodescendentes e indígenas. Em 2024, através do projeto o Neabi está realizando diversas atividades, entre elas reuniões mensais através de um Grupo de Estudo. A base teórica desses encontros está no livro Para educar crianças feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie. Nele são levantados temas como negritude, feminismo, patriarcado, gênero, entre outros, com o objetivo de fomentar um ambiente inclusivo na comunidade acadêmica. As atividades sobre o livro de Adichie, publicado em 2017, exploram temas como a igualdade de gênero e oferecem conselhos práticos para a educação infantil inclusiva. As discussões realizadas até agora têm promovido importantes reflexões. Além disso, outras ações foram realizadas, como a participação na Feira do Livro de Erechim em 29 de abril, numa roda de conversa com crianças da sétima série do ensino fundamental da rede estadual HAIDEE (Colégio Estadual Haidée Tedesco Reali), aumentando a conscientização sobre a necessidade de uma sociedade mais justa. A roda de conversa buscou valorizar as culturas afro-brasileira, feminismo negro e outras sugestões, contribuindo na implementação de leis educacionais e projetos que reconheçam esses estudantes. Assim foi feito também em julho com a presença do cacique guarani Joel Kuaray com estudantes do ensino médio, aproximando questões dos povos originários e o ensino do IFRS. Outra ação importante é a marcha antirracista realizada em novembro. É uma atividade de rua, este ano será na Feira Regional, Industrial e de Agropecuária de Erechim (FRINAPE). Dessa forma, o projeto tem se mostrado vital na promoção do debate sobre diversidade e justiça social tanto interna como externamente. Na feira do livro participaram mais de 30 estudantes, no grupo de estudo, participam assiduamente mais de 10. Com esses resultados parciais concluímos pela continuidade dessas atividades como essencial para criar uma sociedade mais igualitária e inclusiva.

Palavras-chave


Gênero; Negritude; Feminismo.

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