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O técnico em Geoprocessamento é o profissional capacitado para utilizar dados espaciais e dados geográficos, aplicando técnicas de análise de território em diversas áreas. As principais atividades do técnico em Geoprocessamento incluem o uso de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), processamento de imagens de satélite, fotointerpretação e georreferenciamento, tornando esses profissionais muito úteis no processo de mapeamento e gestão de territórios. A sua importância se destaca, principalmente, na habilidade de organizar dados geoespaciais com precisão, possibilitando uma análise detalhada da ocupação do solo, algo que é essencial em várias áreas da gestão pública. A formação do técnico em Geoprocessamento abrange disciplinas como Cartografia, Sensoriamento Remoto, Topografia, Fotogrametria, Lógica de Programação, Banco de Dados, SIG e entre outros. Esses conhecimentos permitem ao técnico uma visão espacial integrada, otimizando processos, por exemplo, relacionados à gestão tributária municipal principalmente ao que se refere à arrecadação de tributos como o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU). No município do Rio Grande/RS, alguns desses profissionais atuam na atualização do Cadastro Imobiliário, parte fundamental para a gestão tributária da cidade. Esses profissionais utilizam de geotecnologias para auxiliar nesse processo, ferramentas como georreferenciamento e fotointerpretação auxiliam os técnicos para identificar as áreas edificadas que não estão cadastradas no sistema da Prefeitura Municipal do Rio Grande (PMRG) ou que estão incorretamente vetorizadas. A PMRG, por exemplo, possui contrato com a empresa Hiparc Geotecnologia e convênios com a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Rio Grande para a atualização do inventário municipal. O técnico em Geoprocessamento também faz o uso de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), que auxilia em uma análise espacial detalhada e facilita a interação de dados espaciais com as informações dos cadastros, acelerando o processo de atualização do Cadastro Imobiliário e tendo maior precisão no mesmo. Com isso, o cálculo do IPTU é aprimorado, garantindo uma arrecadação igualitária que contribui para o aumento da receita do município. A atuação do técnico em Geoprocessamento também é fundamental, pois a atualização do Cadastro Imobiliário, não só presente na arrecadação de tributos, mas também permite que a Prefeitura tenha uma visão clara de como está a ocupação urbana do município, ajudando também no planejamento e organização do seu espaço urbano. Visto isso, o trabalho do técnico em Geoprocessamento fortalece a gestão tributária, proporcionando um desenvolvimento econômico no município. Dessa forma, sua atuação é fundamental para a eficiência da administração da Prefeitura, reforçando a importância de manter o Cadastro Imobiliário atualizado e sempre em interação com as demandas tributárias do município.

Geoprocessamento; Cadastro Imobiliário; Geotecnologias.