Este trabalho faz parte do projeto de ensino “Cine Diversidade: gênero, sexualidade e diversidade étnico-cultural”, que tem ocorrido no Câmpus Alvorada desde 2018, no qual são desenvolvidas sessões de exibição de produções audiovisuais que abordam temas relacionados ao machismo, homofobia e racismo, proporcionando espaços para debates e reflexões sobre os mesmos. Somos um grupo de estudantes e servidores que se reúnem periodicamente para discutir questões referentes aos temas do projeto. O dia 10 de setembro é o dia mundial de prevenção ao suicidio e em um de nossos encontros falamos sobre essa data e o “setembro amarelo”, que faz parte de uma campanha criada no Brasil em 2015, que visa falar sobre a prevenção ao suícidio. Achamos de extrema importância conversarmos sobre este assunto, levando em conta que isso é mais comum do que se imagina. No início de outubro acontecerá o Cine Diversidade: “Cine Amarelo: Conexões que Salvam”, em alusão ao setembro amarelo. Será exibido o documentário: Suicídio - Precisamos falar sobre isso. Uma exibição audiovisual de Maria Manso. O documentário traz a visão dos adolescentes, de alguns psicólogos e de pessoas que perderam alguém por conta do suícidio. Este cine é um evento dedicado a promover a conscientização sobre a prevenção do suicídio e a valorização da vida. Para chegarmos até o documentário escolhido foram assistidos outros documentários e matérias como "Elena" e "Caminhos da reportagem: suícidio", respectivamente. Por ser um assunto pouco debatido, inicialmente o cine será exibido em uma turma do ensino médio integrado e aberto a pessoas que tenham interesse em participar. Além do documentário, também serão comentadas notícias, dados e será realizada uma roda de conversa com a psicóloga Jéssica Catarina especialista em saúde mental para o público. Semanalmente o grupo tem se encontrado para planejar o cronograma das exibições e atividades; como a divulgação e a confecção do convite. A partir deste encontro, o cine buscará desmistificar o tema, oferecendo um espaço seguro para diálogos e reflexões. Esperamos também que os estudantes e a comunidade escolar em geral tenham mais conhecimentos sobre este tema que ainda se constitui em um tabu e pouco debatido na sociedade como um todo.