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Digestibilidade “in vitro” de cultivares de azevém perene, dátilo e festuca sob desfolhação intermitente na região do Planalto Médio do Rio Grande do Sul
Graziele Laís Garmatz, Juliana dos Santos, Jorge Nunes Portela, Cristine Alexandra Arnt, Gustavo Freitas de Oliveira

Última alteração: 28-12-2024

Resumo


O desafio de produção de forragens como oferta de pastagens para a produção animal na Região Sul do Brasil, principalmente em períodos de variações térmicas bem como em épocas de escassez hídrica, se torna primordial a realização de um planejamento forrageiro, usando metodologias eficientes para produção de forragem principalmente nesses períodos que se caracterizam como vazios forrageiros de outono/inverno e primavera/verão. O objetivo visa a oferta de forragens em quantidade e qualidade de maneira mais sustentável durante esses períodos de transições e permitindo alcançar metas intensivas no desempenho do rebanho. Para tanto, as cultivares escolhidas devem responder a essas variações térmicas e ter um bom percentual de produção, nesse aspecto, as gramíneas perenes de clima temperado podem possibilitar o forrageamento, entregando indicadores de qualidade. Em formulações de dietas o uso de metodologias que proporcionam obter dados de qualidade e eficiência do alimento para o animal são cada vez mais necessários. Sendo assim, o projeto propôs avaliar a digestibilidade in vitro de cultivares de azevém perene, dátilo e festuca sob desfolhação intermitente na região do Planalto Médio do RS. O mesmo está sendo conduzido na área agrícola experimental pertencente ao IFRS-Campus Sertão, sendo os tratamentos compostos por três espécies forrageiras como azevém perene (Lolium perenne), dátilo (Dactylis glomerata) e festuca (Festuca arundinacea Schreb) distribuídos em um delineamento inteiramente casualizados, com quatro repetições. A altura de dossel foi monitorada a cada três dias e os pastejos realizados por bovinos leiteiros tendo como critério 25 cm para o início e 8 cm o término (resíduo). A composição bromatológica foi realizada e a digestibilidade in vitro será obtida com o uso de incubadora artificial, desenvolvido pela TECNAL®. Os dados serão analisados no programa estatístico AgroR, por meio da análise de variância e ajustados para o teste Tukey (5%). Quanto à composição bromatológica, não houve diferença significativa (p>0,05) para os teores de matéria seca (MS) entre os tratamentos e nos ciclos de pastejo, apresentando média de 9.53%. Na análise de fibra em detergente neutro (FDN) houve diferença significativa (p<0,05) entre os tratamentos, sendo que a cultivar festuca obteve o menor valor (53,39%) quando comparado ao dátilo (58,93%). Com base nos resultados de MS e FDN, a cultivar festuca mostrou melhor valor nutricional.


Palavras-chave


Composição Bromatológica, Forrageiras de Inverno, Valor Nutritivo

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