Última alteração: 27-02-2025
Resumo
O Projeto de Extensão Agrofloresta, Agroecologia e Educação Ambiental é desenvolvido na comunidade Guarani Tekoa Arandu Vera, em Erebango/RS, ele nasce a partir da interação com o Projeto de Ensino Bosque Educação Popular e Reforma Agrária, desta construção nasce o Projeto Agrofloresta, Agroecologia e Quintais Produtivos, na comunidade quilombola da Arvinha, Sertão/RS. Os objetivos são promover práticas sustentáveis, segurança alimentar e educação ambiental, a partir do pressuposto da agroecologia e agrofloresta, respeitando a necessidade de construir a diversidade e fortalecer a autonomia da comunidade no que diz respeito à segurança alimentar e à preservação ambiental, respeitando as diversidades culturas e promovendo a sustentabilidade. Os caminhos dos projeto e do projeto são construídos com a integração da produção estabelecendo espaços como o Bosque e os Quintais Produtivos, as áreas servem não só como ambientes de socialização, mas também como centros de aprendizado, onde a comunidade pode construir e compartilhar conhecimentos sobre práticas agrícolas sustentáveis e a preservação do meio ambiente (em alinhamento com os objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. A abordagem adotada envolve não só a apresentação de material educativo, mas também a promoção do debate participativo na comunidade entre os participantes, parceiros e o campus Sertão/RS-IFRS. A diversidade e a inclusão estão no centro, ajudando a construir soluções coletivamente, o projeto está no segundo ano de atividades, com reuniões mensais (maio-novembro) que têm sido conduzidas em diálogo contínuo com a comunidade, onde são abordados temas como agricultura, agrofloresta (como exemplo o bosque já instalado), alimentação, saúde, plantas medicinais, as atividades fortalecem o vínculo comunitário e incentivam a troca de conhecimento entre a comunidade e os participantes no projeto. Até o momento, os resultados incluem a criação de um Bosque e a construção inicial dos Quintais Produtivos, ambos fundamentais para a segurança alimentar e a educação ambiental. Os resultados mostram que as condições ambientais têm sido melhoradas por meio do diálogo constante, aliado à valorização das práticas culturais e à inclusão dos membros da comunidade. Os resultados obtidos mostram que o diálogo constante, aliado à inclusão de todos os membros da comunidade, tem melhorado as condições ambientais e melhorado a fertilidade do solo, com o aumento significativo do engajamento comunitário reforçam a importância do projeto para o fortalecimento da autonomia, bem como para a preservação ambiental e cultural, e constroem novas parcerias com ONGs que tem um papel importante ao fornecer suporte técnico e ampliar o impacto do projeto. Neste sentido, apesar dos avanços, o desafio de ampliar a educação ambiental, e garantir a continuidade e o sucesso das ações, necessariamente passa pela melhoria da qualidade de vida da comunidade, a preservação ambiental e o fortalecimento da autonomia local.