O Rede família Riograndina é um programa que busca melhorar a qualidade de vida de indivíduos que vivem em vulnerabilidade social. O Transtorno do espectro autista (TEA) é considerado predominantemente genético, porém fatores ambientais também tem um papel importante. A prevalência do TEA tem aumentado nos últimos anos, em parte devido à ampliação dos critérios de diagnóstico e à maior conscientização, além da evolução da ciência, medicina e tecnologia. Para a realização deste projeto, a principal ferramenta utilizada será o  Geoprocessamento, para a criação de um mapa dinâmico que permite visualizar a distribuição espacial de casos de crianças e adolescentes com TEA no município de Rio Grande, além da localização das clínicas municipais especializadas no atendimento a esse público. O objetivo é identificar se há uma concentração espacial de casos de autismo em determinadas áreas e como as clínicas estão distribuídas em relação à população com TEA. A justificativa do projeto baseia-se na carência de estudos sobre pessoas com TEA no município, bem como também, a inexistência de um mapeamento da distribuição do TEA no município de Rio Grande. Esse estudo busca preencher essa lacuna, fornecendo dados que podem ser utilizados por profissionais da saúde, educadores e gestores públicos para melhorar o planejamento e a oferta de serviços, além da população no geral, visto que será uma ferramenta de fácil uso e interpretação. A metodologia envolve a coleta de dados sobre casos de TEA na rede municipal de ensino e clínicas especializadas, a organização e tabulação desses dados, o georreferenciamento das informações utilizando o software QGIS, e a geração de mapas temáticos e dinâmicos que irão representar os resultados obtidos.  espera-se que o mapeamento contribua para uma gestão mais eficiente dos serviços públicos de saúde e educação para pessoas com TEA, além de aumentar o conhecimento sobre a distribuição espacial do transtorno no município do Rio Grande.