Portal de Eventos do IFRS, 8º SALÃO DE PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO DO IFRS

Tamanho da fonte: 
Laboratório de interlocução de aprendizagens (LIA): espaço de práticas na perspectiva da formação inicial inclusiva e de acompanhamento de estudantes com necessidades educacionais específicas
Lorenzo da Rosa Lima, Milene Araújo Vitorino, Gabriel Silveira Pereira

Última alteração: 16-12-2023

Resumo


O Laboratório de Interlocução de Aprendizagens (LIA): espaço de práticas na perspectiva da formação inicial inclusiva e de acompanhamento de estudantes com necessidades educacionais específicas é desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) e se configura como uma ação colaborativa, orientada pelo NAPNE Campus Osório, em parceria com diferentes profissionais e estudantes da Instituição. Situa-se enquanto uma possibilidade de ampliar a atuação do acompanhamento estudantil, com o objetivo de oportunizar um espaço pedagógico voltado à atuação com estudantes com necessidades educacionais específicas e que, em paralelo, fomente a formação de estudantes dos cursos de Licenciatura em Letras e Licenciatura em Matemática do Campus, em práticas educacionais inclusivas. Esta iniciativa, em aspectos metodológicos, orienta-se pela premissa da atuação integrada, buscando possibilitar momentos formativos aos estudantes dos cursos de Licenciatura e, a partir desses, desenvolver práticas em atendimento inclusivo, voltadas a estudantes com necessidades educacionais específicas da Instituição. Vê-se, nesta iniciativa, a possibilidade de estabelecer importantes canais de acompanhamento, contribuindo para a experiência formativa dos futuros docentes e para a permanência e o êxito dos estudantes que são acompanhados ao longo do período de execução. Entre as ações desenvolvidas, como contribuição à qualificação dos licenciandos que atuam como bolsistas e voluntários, estão: rodas de conversa com servidores do NAPNE, atividades de estudos de casos e outros momentos formativos relacionados à educação inclusiva. Enquanto isso, para as práticas de acompanhamento dos estudantes NEEs, tem se desenvolvido ações como: atendimentos com estudantes, experimentações de recursos facilitadores de aprendizagem e acompanhamentos formativos em diálogo com estudantes, docentes, famílias e equipe técnica. Neste momento, a partir dos resultados parciais, percebe-se o desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional dos integrantes desta iniciativa no que se trata da temática da educação especial na perspectiva inclusiva e, ainda, observa-se a maior familiaridade dos licenciandos em relação à vivência e a utilização de recursos facilitadores da aprendizagem e de orientação à acessibilidade curricular. Evidencia-se, por fim, a potência de cada processo produzido e a repercussão das práticas no desenvolvimento da formação inicial desses jovens professores e para o fortalecimento das jornadas estudantis dos educandos com NEEs que integram o Campus Osório.



Palavras-chave


Formação; Inclusão; Reflexão;

Texto completo: PDF