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Residência Pedagógica - Campus Farroupilha
Daniele Zamboni, Osmar Lottermann, Geciele Emília Walke

Última alteração: 16-12-2023

Resumo


O programa intitulado Residência Pedagógica, com fomento do Edital nº 108/2022, em sua primeira edição do Campus Farroupilha, é um conjunto de atividades desenvolvidas por um(a) futuro(a) professor(a), estudante de curso de Licenciatura em Pedagogia, em uma escola pública da rede de educação básica, denominada escola-campo. O projeto Residência Pedagógica prevê o acompanhamento do acadêmico por um professor da escola-campo (preceptor) e a orientação de um docente da Instituição de Ensino Superior (docente orientador). Através da Residência Pedagógica, os preceptores juntamente com os estudantes possuem a oportunidade de vivenciar experiências que evidenciam a relação teoria-prática na atividade prática docente. Nossas ações buscam interligar a teoria vista na sala de aula do Ensino Superior com a prática docente na sala de aula do Ensino Fundamental. Temos como objetivo atuar na formação das futuras docentes, para que compreendam que a prática tem papel fundamental na sua construção acadêmica e profissional. A primeira edição do projeto no Campus Farroupilha conta com cinco bolsistas, onde realizam suas atividades práticas do projeto na Escola Municipal de Ensino Fundamental Cinquentenário, no município de Farroupilha - Rio Grande do Sul, mantendo um contato direto entre escola e instituição. Dentre as atividades práticas realizadas na sala de aula da escola-campo, conduziu-se uma tarefa, a qual propusemos que os alunos brincassem de “O mestre mandou”, reconhecendo as partes do corpo, além de compreender os desafios apresentados, a qual permitiu trabalhar os conceitos de forma interdisciplinar. A metodologia utilizada para a aplicação da atividade em questão foi propor desafios para as crianças, utilizando a movimentação do corpo, explorando a motricidade ampla. Ao finalizar a primeira parte da atividade, montamos um quebra-cabeça do corpo humano, onde cada criança recebeu uma folha com uma parte do corpo para colorir e recortar ao redor, onde reunimos as partes que cada criança coloriu, para formar o corpo humano. Como resultados preliminares, podemos dizer que a atividade do quebra-cabeça foi proveitosa, porque além de trabalharmos as partes do corpo, ela nos permitiu dialogar a respeito das diferenças entre os corpos das pessoas e que todos devem ser respeitados em suas individualidades. Além disso, no momento em que as crianças estavam pintando as partes do corpo, dialogamos a respeito dos diferentes tons de pele que existem, entendendo que o lápis de cor rosa claro não é a única possibilidade de pintarmos as peles. Depois desse momento, realizamos uma atividade de contornar o corpo das crianças no papel-pardo, para que elas pudessem se desenhar. Sendo assim, a partir do contorno do corpo, elas colocaram, por exemplo, olhos, nariz, boca, unhas e cabelos.

Palavras-chave


Residência; Prática docente; Experiência pedagógica.

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