Suelen Eduarda Kaminscki¹; João Carlos Ruszczyk¹; Luana Nickhorn¹; Elaine Pires Salomão¹.

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1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Sertão.

Bosque educação popular e reforma agrária

O projeto “ bosque educação popular e reforma agrária “ criado como um espaço de conhecimento, sociabilidade e construção da ciência, possuindo objetivos amplos de troca de saberes e culturas. Nesse viés o ambiente é pensado  em acordo com as metodologias dos trabalhos da EMBRAPA, ONGs e Movimento Sociais Populares, e  o método do botânico Akira Miyawaki, além de outras referenciais das ciências humanas nos temas: sociabilidade, diversidade e a acessibilidade dos diferentes saberes e vivências, construindo conhecimentos teóricos/experimentais científicos. O trabalho com início em 2022, realizou atividades como: análise/preparo do solo,  plantio de mudas (adubação verde e silvestres), implantação sistema de irrigação, adubação química sintética, registros dos dados e reuniões com projetos parceiros. No ano de 2023 já foram realizadas atividades como: mapeamento/identificação das árvores nativas/frutíferas/adubação verde, análise de solo, semeadura de coquetéis de inverno, replantio das árvores, semeadura de adubação verde, registro dos dados de desenvolvimento realizados semanalmente, reuniões de formações com temas relacionados aos grupos e outros projetos parceiros. Para a continuidade do projeto,  a divulgação do projeto nas turmas dos cursos técnicos e superiores, salientando o que é? qual é a importância ecológica e social? E também estamos reforçando sobre as reuniões de formação abertas para o público em geral, realizadas quinzenalmente, baseadas em livros e metodologias,  promovendo a ampliação e a troca de conhecimento e vivências, possibilitando a confraternização e a sociabilidade baseada na ciência. Em virtude da evolução das atividades realizadas, pensou-se no aumento da área para a implementação de outro bosque, possuindo as mesmas finalidades e objetivos, na área do campus Sertão/RS. Para isso planeja-se adotar abordagens semelhantes às utilizadas no primeiro bosque, como a suspensão do manejo tradicional de corte da vegetação, uma análise detalhada do solo em diferentes áreas, permitindo que as plantas cresçam e se adaptem ao ambiente, desempenhando um papel fundamental no ecossistema. A presença de plantas indicadoras e seu manejo, apontam para as condições do solo contribuindo para a ciência ecológica do local. O segundo espaço do bosque, poderá ampliar as ideias iniciais para além de um novo espaço, com a construção e ampliação dos discentes nos cursos superiores e técnicos a partir das disciplinas dos orientadores, dos demais colaboradores, além do diálogo com o projeto de extensão realizado na comunidade guarani, com a possibilidade de no futuro construir uma relação pesquisa-ensino-extensão com os demais projetos e com o próprio projeto do bosque.

Palavras-chaves: agrofloresta, agroecologia, bosque.