Um jardim sensorial tem como objetivo estimular os sentidos do corpo humano (tato, visão, olfato, paladar e audição), por meio de espécies botânicas, gerando benefícios ao ser humano, como o bem-estar e o resgate de memórias. O termo “Jardim Sensorial” surgiu na Inglaterra na década de 1990, tendo inicialmente pessoas com deficiência visual como alvo principal, assim nesses espaços, os demais sentidos seriam despertados. O projeto de construção e implantação do Jardim Sensorial na Escola Estadual Frei Miguelinho visa ampliar a interação da comunidade escolar com a natureza através do contato com diferentes espécies botânicas que tragam sensações de bem-estar e prazer. Para a implantação do Jardim Sensorial foram realizadas as seguintes atividades: limpeza e sistematização do espaço, de onde foram removidas planta invasoras, restos de plantas e demais entulhos. Após esse processo foram demarcados os canteiros. Em paralelo, na casa de vegetação do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) Campus Rolante, foram propagadas as espécies que farão parte do jardim. A propagação por estaquia resultou na produção de mudas de: alecrim (Salvia rosmarinus), boldo miúdo (Plectranthus ornatos), sálvia (Sálvia officinalis), orégano (Origanum vulgare), aspargo pluma (Asparagus densiflorus Myersii), lavanda (Lavandula angustifolia), boldo graúdo (Plectranthus barbadus), lambari roxo (Tradescantia zebrina), pulmonária (Stachys byzantina), penicilina (Alternanthera brasiliana), capuchinha (Tropaeolum majus), dentre outras espécies. A próxima etapa será detalhar o desenho do local e elaborar as placas informativas sobre a função de cada planta. O Jardim Sensorial será aberto para a comunidade interna da escola Frei Miguelinho, e para o público externo, servindo como local de demonstrações técnicas de cultivo e uso de plantas bioativa, ampliando a difusão do conhecimento científico, promovendo a conexão com as plantas bioativas e proporcionando sensações de bem-estar e de pertencimento a este espaço. O Jardim Sensorial também poderá ser utilizado como local de aulas expositivas de diferentes conteúdos de biologia e outros componentes curriculares, permitindo que os estudantes interajam com as plantas em um espaço acessível a todos.