Portal de Eventos do IFRS, 8º SALÃO DE PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO DO IFRS

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Olericultura: práticas de propagação no ensino agropecuário
Laura Lima Dal Bem, Gabriel Nachtigall Marques

Última alteração: 16-12-2023

Resumo


A olericultura é uma área da horticultura que vem crescendo muito nos últimos anos, principalmente na região onde se localiza o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) campus Vacaria. Tendo como propósito aumentar a qualificação dos cursos de agropecuária e Agronomia, entende-se necessário estudar mais a fundo e desenvolver atividades práticas no campo da propagação das oleráceas. A monitoria de olericultura, jardinagem e paisagismo desempenha um papel importante nesse quesito, sabendo que a finalidade da bolsa é dar suporte e auxiliar na manutenção das unidades didáticas da instituição. Sendo assim, esse trabalho tem como objetivo geral explanar mais sobre a propagação e a implantação de hortaliças no IFRS campus Vacaria, bem como as atividades e o aproveitamento didático que é proporcionado para os cursos. Para que fosse possível o seu desenvolvimento, contou-se com uma estufa destinada à propagação, onde são produzidas mudas de asteráceas (alfaces), cucurbitáceas (abóboras, melancias, melões, morangas, pepinos), solanáceas (berinjelas, tomates), brassicáceas (couves, rabanetes, repolhos, rúculas), aliáceas (cebola), dentre outras culturas. As mudas são propagadas de diversas maneiras, porém como se tratam de oleráceas, a grande maioria se dá por sementes botânicas. O sistema empregado é o ‘floating’, onde são dispostas bandejas de diferentes tamanhos e células, de acordo com a necessidade das espécies. Posteriormente as mudas são transplantadas em canteiros. Algumas espécies de hortaliças, como cenoura, rabanete e beterraba são semeadas diretamente no local definitivo de cultivo. Todos os manejos anteriores e posteriores, como escolha de cultivares e de substratos, qualidade e aquisição das sementes, os sistemas para a produção, vantagens e desvantagens dos tipos de propagação e transplante das mudas são estudados e demonstrados à campo nas aulas. Até o momento, os resultados obtidos foram satisfatórios, sendo observado um maior conhecimento agregado aos discentes. As estruturas disponibilizadas e mantidas pelos monitores acrescentam qualidade aos cursos agrícolas, cujos estudantes respondem de maneira positiva. Conclui-se então que a melhoria dessas estruturas é essencial para um melhor desempenho acadêmico, além de reforçar a importância da presença de bolsistas que mantenham e auxiliem na preparação e na manutenção dessas áreas. Estes espaços didáticos disponibilizados influenciam significativamente no aprendizado não só dos estudantes, como dos monitores, dos professores e demais servidores do campus, cuja experiência vivenciada enriquece o conhecimento referente à horticultura.

Palavras-chave


Estruturas didáticas; Hortaliças; Mudas.

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