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Relato de experiência: participação no programa Lapassion em Rede com medologio Brampssol - Etapa IFG Campus Itumbiara
Thalia Soares, Thalia Soares

Última alteração: 01-02-2024

Resumo


O projeto Lapassion surgiu como uma parceria entre países da América Latina e Europa, com o intuito de melhorar a formação dos estudantes das IES em termos de inovação, habilidades técnicas e internacionalização. Com base na participação de jovens do IFG Campus Itumbiara na edição do Lapassion em Goiânia, surgiu a metodologia Brampssol, com o objetivo de proporcionar aos estudantes da rede federal de ensino brasileira a experiência de atuar na resolução de problemas reais. A metodologia tem fundamentação no Design Thinking, visando solucionar problemas a partir da análise de suas raízes com base na empatia, multidisciplinaridade e inovação. O presente resumo tem como objetivo relatar a participação da estudante IFRS no programa Lapassion em Rede com metodologia Brampssol. A oportunidade de participação no programa se deu por meio do Edital IFRS nº 082/2022, através do qual a estudante foi selecionada para representar sua instituição de origem. Ao todo, o projeto contou com 57 participantes, representantes de 33 Institutos Federais Brasileiros e 1 Instituto Politécnico de Portugal. As atividades foram desenvolvidas no formato híbrido, ao longo de 10 semanas, das quais as duas primeiras e a última foram realizadas de forma presencial no IFG Campus Itumbiara. Os participantes foram divididos em 12 times e cada uma das equipes era composta por 5 participantes, de áreas do conhecimento e regiões do Brasil diferentes, e um tutor (estudante do IFG que recebeu treinamento prévio). O tempo de projeto foi dividido nas seguintes etapas: descobrir, definir, desenvolver e entregar. Cada uma delas contou com um cronograma de atividades pré-determinadas e reuniões de verificação do andamento do projeto. Além dos momentos dedicados às pesquisas, houveram apresentações dos tutores sobre ferramentas que seriam utilizadas no desenvolvimento das atividades, bem como palestras sobre assuntos relacionados. Cada equipe recebeu, no primeiro dia, uma questão norteadora proposta por uma contraparte. A partir dessa questão, foram desenvolvidas todas as atividades com o objetivo de propor uma solução inovadora. Além das pesquisas teóricas, houve uma visita técnica, em que cada equipe teve a oportunidade de ir até o local da empresa que era sua contraparte e conversar com os colaboradores a respeito do problema sugerido. A participação no projeto proporcionou o desenvolvimento de Soft Skills como trabalho em equipe, liderança, gestão do tempo, comunicação, criatividade etc. Além de propiciar vivências únicas possíveis devido a diversidade de pessoas que estiveram presentes nessas semanas. Por fim, os conhecimentos construídos ao longo do projeto, e que continuam sendo construídos graças a essa oportunidade inicial, estão sendo repassados em atividades baseadas nessa experiência como, por exemplo, a oficina intitulada “Como podemos tornar o mundo um lugar melhor através das soft skills?”, que será ministrada na 11ª Mostra Técnica do IFRS Campus Feliz.



Palavras-chave


Mobilidade estudantil; Brampssol; Soft Skills

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