A inclusão é um processo educacional de importância cujo objetivo é proporcionar o acesso de todos os indivíduos nos mais variados espaços, levando em conta autonomia, conforto e segurança dos mesmos. Podendo assim facilitar a participação de todos nas atividades escolares. A adição de sujeitos com necessidades especiais em diferentes áreas da sociedade se mostra de extrema importância, pois faz com que estes indivíduos se enxerguem como uma parte importante da mesma, contribuindo, assim, para a construção de uma sociedade mais igualitária e inclusiva, além de contribuir de maneira positiva na formação da pessoa que é incluída.  Quando é pensado em ensino de ciências, percebemos que o laboratório é um ambiente essencial para uma aprendizagem significativa. O laboratório vem a ser o espaço onde o discente vai se apropriar de seu conhecimento teórico, e através de aulas práticas contextualizar tal conhecimento a sua vivência, dando a este conteúdo sentido e desta forma tendo uma aprendizagem significativa. Sendo o laboratório um espaço tão essencial para o ensino de ciências, ele deve estar disponível a todos os indivíduos no ensino básico, independentemente de suas condições físicas. partindo destas reflexões tal trabalho traz os resultados parciais de uma investigação feita no laboratório de bioquímica do Campus Porto Alegre do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, buscando saber se tal espaço era acessível a pessoas com cadeiras de rodas e/ou “com” mobilidade reduzida. Para que se desse início ao estudo, foi feita uma revisão bibliográfica sobre o tema em questão, após esta etapa, o grupo de pesquisa começou a visitar o laboratório com a intenção de fazer um reconhecimento deste espaço. A partir desta análise preliminar foi elaborado um check list com o objetivo de verificar as condições de acessibilidade deste espaço. Após a elaboração do instrumento de avaliação, ele foi aplicado ao laboratório a fim de aferir as medidas físicas desse espaço. Os resultado preliminares implicam que as bancadas do laboratório estão irregulares em relação à altura necessária para uma pessoa com cadeira de roda. Além das bancadas, outros elementos foram classificados como não acessíveis, tais com pias, cubas e alguns outros recursos presentes no laboratório. O estudo em questão ainda está sendo desenvolvido, porém os resultados parciais apontam que se deve repensar estes espaços levando em consideração um olhar inclusivo para que assim o indivíduo possa ter autonomia nos mesmos, desta forma, contribuindo para aumentar a qualidade do ensino, assim como a formação social do indivíduo.