Portal de Eventos do IFRS, 7º SALÃO DE PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO DO IFRS

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Incubadora de redes, empreendimentos solidários e inovações no serviço público (IRSISP) e a compreensão da arte e da cultura como eixo estruturante do desenvolvimento regional
Mariana Luiza Sedrez de Souza, Estêvão da Fontoura Haeser, Alice Andreoli dos Santos, Luana da Rosa Silva, Samara Barcelos da Silva Rosa, Márcio Rogerio Olivato Pozzer

Última alteração: 17-11-2022

Resumo


Osório é uma cidade com aproximadamente 46.815 habitantes e, como a maioria das cidades de mesmo porte no Brasil, carece de equipamentos públicos como museus, galerias, conservatórios, estúdios, salas de cinema ou teatro que formem um circuito onde as pessoas possam ter contato com a diversidade cultural. Por exemplo, o Festival de Teatro Art in Vento acontece há 16 anos no auditório da Câmara Municipal, pois não há o espaço de referência, a estrutura arquitetônica Teatro. Um estudo recente da FGV apontou que “para cada R$ 1,00 gasto na organização/operação das atividades do setor cultural e de economia criativa, são movimentados R$ 1,67 na economia”. Portanto, viabilizar um maior contato da comunidade Osoriense com a diversidade cultural pode impactar positivamente na economia do município. Também pode possibilitar a ampliação de uma visão crítica em relação aos padrões estéticos hegemônicos impostos pelos meios de comunicação de massa. Diversas ações desenvolvidas com fomento da IRSISP vêm promovendo este processo, dentro e fora do Campus Osório do IFRS, como apresentações de música autoral afrocentrada desenvolvida por estudantes, pinturas murais nas fachadas do campus, oficinas de intercâmbio de técnicas artísticas e exposições de arte Tais ações são: (1) “Autoral Afrobeat”: coletivo iniciado em 2018 que, a partir da referência de expressões musicais afrocentradas, se propõe a compor músicas autorais para serem apresentadas ao vivo ao público. Em 2022, três novas canções foram compostas e agora o repertório do projeto traz dez composições disponíveis para apresentações; (2) “Vida e cor: transmutação de paredes” propõe o desenvolvimento de pinturas murais como meio de revitalização do espaço estudantil e possibilitar expressões artísticas em espaços não convencionais no campus Osório. Os murais são desenvolvidos com base em levantamentos feitos em oficinas e diálogos da bolsista com os demais estudantes e professores, para atrelar a seu cerne as questões da comunidade acadêmica, assim transmutando o espaço de convivência tradicional para um ambiente expressivo e acolhedor; (3) “Trocas em Artes” busca proporcionar à comunidade osoriense um espaço de experimentações e trocas de conhecimento dentro da área das artes plásticas. Funciona em ciclos ofertados nos dois turnos e com encontros semanais ministrados por estudantes que tenham experiência em alguma técnica artística. O 1° ciclo de encontros teve foco em técnicas de desenho e no bordado livre; o 2° ciclo terá o enfoque em aquarela e lettering. Ao fim de cada ciclo, é organizada uma exposição das obras dos participantes; (4) Galeria de Arte Claudia Paim: visa promover um espaço para exposições de artes visuais, tanto de artistas convidados quanto de estudantes e projetos desenvolvidos no campus. A relevância de tal projeto reside no fato de não haver espaços expositivos públicos em Osório.



Palavras-chave


Arte; Cultura; Diversidade.

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