Portal de Eventos do IFRS, 7º SALÃO DE PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO DO IFRS

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Refletindo sobre o dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher através do Cine Diversidade
maria paula grimminger dunker, Manuela Finokiet, Fernanda Pereira dos Santos, Amanda Tagliani, Luísa Costa Alves Mariano, Victoria Costa Alves Mariano, Luciane Mendonça, Ademilde Irene Petzold Prado

Última alteração: 04-12-2022

Resumo


Este trabalho faz parte do projeto de ensino “Cine Diversidade: “gênero, sexualidade e diversidade étnico-cultural”, que vem sendo realizado desde 2018, no IFRS câmpus Alvorada, no qual são desenvolvidas sessões de exibição de produções audiovisuais que abordam temas relacionados ao machismo, homofobia e racismo, proporcionando espaços para debates e reflexões sobre os mesmos. Somos um grupo dealunas e servidoras que temos nos reunido para discutir esses temas. No Brasil, apos o periodo pandemico constatou-se um crescimento elevado de casos de violência contra as mulheres. Segundo o relatório do 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2022, 26 mulheres sofrem agressão física por hora e o Brasil está com a quinta maior taxa de violência contra a mulher. Os dados apresentados sinalizam a importancia que todos estejam empenhados no combate ao feminicídio e contra qualquer tipo de violência contra as mulheres. Em 1980 o dia 10 de outubro se tornou o dia nacional da violência contra a mulher e é de extrema importância levarmos esse assunto para escola. Por isso nós do cine diversidade planejamos um encontro do projeto com a temática da violência contra as mulheres com a presença de alunos, alunas e servidores/as, para a partir disso debatermos o assunto e mostrarmos a importância de lutar. Sabemos que há muito caminho a percorrer. Por isso estamos estudando sobre o tema e buscando produções audiovisuais que possam ser apresentadas, provocando reflexões sobre esse tema, infelizmente ainda extremamente atual. Um dos documentários que será trabalhado no mês de outubro será Condenadas pela Razão, dirigido pela professora de história Muriel Rodrigues de Freitas, que conta a história de 3 mulheres que foram internadas em hospitais psiquiátricos e sofreram opressões por serem mulheres. A partir dessas sessões e debates, esperamos demonstrar e provocar reflexões que a violência contra as mulheres não pode ser naturalizada e que a luta contra as diferentes formas de violências é diária.

Palavras-chave


Produção audiovisual, diversidade de gênero, diversidade sexual, diversidade étnico-cultural, racismo.

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