O Programa Leituras e Vivências Afirmativas no IFRS Campus Farroupilha visa a ofertar ações, estudos e vivências afirmativas tanto para a comunidade interna quanto externa do Campus Farroupilha e abrange seus três Núcleos de Ações Afirmativas: NEABI, NEPGS e NAPNE.  Com o ensino remoto, as atividades propostas ocorrem via plataformas online, tais como Youtube, Google Meet e Instagram. Entre as ações realizadas no programa, o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade (NEPGS) vem fazendo um forte trabalho divulgando e tematizando causas transgêneras. De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais, o Brasil é o país com maior número de violência contra as pessoas Trans. Entendendo a urgência da pauta, houve, em parceria com outros campi, a realização da live “Direitos, Nome Social e Visibilidade Trans no IFRS”, na qual tivemos relatos de vivências trans no IFRS e o partilhamento de informações sobre os direitos trans, informando sobre os procedimentos a serem adotados nesses casos. Seguindo a mesma temática, houve a Formação Pedagógica “O nome social na educação básica: abordagens sobre gênero na escola” em nosso campus e um encontro de estudos sobre o livro “Primavera Não-Binárie”, organizado por Morgan Morgado. Em relação à produção de conteúdo divulgada no Instagram do núcleo, as seguintes temáticas foram abordadas: o que é ser uma pessoa trans, desigualdades vividas por elas e seus direitos. Além disso, realizou-se o Projeto “Afirmar para Educar”, que levou às turmas de primeiro ano o conhecimento sobre linguagens preconceituosas, sendo uma delas a linguagem transfóbica. A comunidade precisa ter maior contato com as pautas de gênero e sexualidade e, ao mostrar a interseccionalidade dessas com outras temáticas, há uma maior aproximação com a realidade, promovendo tolerância e educação para a diversidade. Este Programa nos permite traçar interseccionalidades entre os núcleos. Assim, em parceria com o NEABI, realizou-se a divulgação e promoção da série “Manhãs de Setembro”, que possui protagonismo negro e trans. Juntamente com o NAPNE, houve a publicação de uma proposta de acessibilização do  gênero neutro. Para a produção de cada card divulgado nos perfis de Instagram dos núcleos, há o processo de pesquisa, criação gráfica e descrição das imagens. As ações promovidas pelo programa atingem a comunidade externa e interna do IFRS de maneira significativa, sendo que são constantes as avaliações positivas recebidas, e o incentivo para continuidade da promoção de ações libertadoras como as que têm sido desenvolvidas. Pretende-se continuar trabalhando juntamente com os demais núcleos, visibilizando ainda mais as vivências trans, valorizando e ouvindo ainda mais suas demandas, de modo a repassá-las para a comunidade e contribuir com ações que eduquem para construir uma sociedade sem transfobia.