Portal de Eventos do IFRS, 6º SALÃO DE PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO DO IFRS

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Desenvolvimento do boletim epidemiológico semanal: ações extensionistas atuando para a transparência da COVID-19
Thaís Lima do Amaral, Karine Bastos Leal, Allan de Lima Araújo, Júlia Nyland do Amaral Ribeiro, Shirlei Lopes Cardone

Última alteração: 15-12-2021

Resumo


A COVID-19 surgiu em dezembro de 2019 e transformou a realidade da maioria das pessoas de uma forma que não era vista há muito tempo. A crise sanitária que o vírus SARS-CoV-2 provocou e a forma como o mesmo se desenvolveu rapidamente fez com que os estados tomassem medidas que visassem o desaceleramento da doença. Com esse cenário, tornou-se importante também, à medida que os casos e óbitos foram aumentando, encontrar uma maneira para manter a transparência na divulgação das informações acerca da COVID-19. Levando essa discussão ao município do Rio Grande - RS, a Secretaria de Município da Saúde (SMS), através de uma parceria da Prefeitura Municipal do Rio Grande com o  programa de extensão Geosaúde, do curso técnico em Geoprocessamento do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - campus Rio Grande, estudou como essas informações poderiam ser divulgadas, para deixar a população e os gestores informados. Assim, surgiu o boletim epidemiológico semanal, o qual reúne produtos cartográficos e gráficos referentes à pandemia de COVID-19, seu comportamento socioespacial ao longo desses 22 meses e o perfil epidemiológico dos casos e óbitos. Os dados que compõem os produtos do boletim informativo são recebidos todos os sábados através de uma planilha eletrônica e são ordenados por semana epidemiológica e localidades pré-definidas pelo programa Geosaúde. Estes então são convertidos em gráficos, que visam demonstrar o perfil epidemiológico dos pacientes por sexo, cor de pele e idade e, posteriormente, em produtos cartográficos demonstrando o número de casos e óbitos totais, casos ativos, bem como a incidência de casos, todos estes por localidades e utilizando o QGIS 3.10, um software de Sistema de Informação Geográfica. Após a confecção dos produtos do boletim epidemiológico, o mesmo é organizado em um modelo do PowerPoint, junto com outras informações de interesse da SMS, como a da fiscalização da Vigilância Sanitária e o andamento da vacinação no município, tornando-se uma espécie de infográfico. Após sua construção, o boletim é encaminhado para a Vigilância Epidemiológica nas segundas-feiras, passando assim por uma revisão, para então ser disponibilizado no site da Prefeitura Municipal do Rio Grande, além de ser apresentado nas reuniões do Comitê Municipal de Crise da COVID-19, contribuindo como instrumento para tomada de decisões e atendimento a áreas prioritárias. Logo, entende-se a importância que determinado trabalho possui, sendo uma importante ferramenta de comunicação entre a Prefeitura e a população, além de manter os gestores municipais informados sobre o desenvolvimento do vírus na região. Ademais, é válido ressaltar que as ações de caráter extensionista ajudam a moldar uma sociedade crítica, popularizando seus trabalhos para a maioria das pessoas terem acesso e ficarem informadas, como é o caso deste.


 


Palavras-chave


Geoprocessamento. Saúde. Epidemiologia.

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