Portal de Eventos do IFRS, 6º SALÃO DE PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO DO IFRS

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Bioassuntos e a viabilização das discussões sobre as controvérsias da Biologia
Taís Monteiro Ecker, Ana Lúcia Anversa Segatto, Emanuel Eliabe Alves, Ana Laura Mancalossi, Vitória Borges Gonçalves, Gislaine Lisbôa, Roberta dos Reis Costantin

Última alteração: 15-12-2021

Resumo


Com os avanços da ciência, entender um pouco de Biologia tornou-se indispensável para o exercício pleno da cidadania. Assuntos relacionados à Biologia estão muito presentes nas reportagens de TV, revistas e em redes sociais, e muitos desses assuntos são cercados de polêmicas potencializadas por notícias falsas.  É perceptível a falta de espaço para a discussão de temas controversos dentro da sala de aula e fora do espaço acadêmico, onde tem-se receio de expor fatos comprovados cientificamente, de forma a ficarem mal entendidos pela população.O Projeto Bioassuntos tem como objetivo incentivar o debate, levando assuntos polêmicos da Biologia para a comunidade interna e externa do IFRS, promovendo um espaço propício para a aprendizagem e formação de opinião. Para alcançar os objetivos propostos, o Projeto Bioassuntos realizou a divisão de assuntos polêmicos da Biologia entre os estudantes voluntários. Cada estudante produziu uma cartilha, postagens para o Instagram do projeto e um vídeo para a introdução do assunto aos participantes. Após o compartilhamento do material foram realizadas reuniões e palestras com os temas escolhidos. Os temas já debatidos foram: “Fitoterapia funciona? Qual o papel das plantas medicinais no tratamento de doenças?”, “Antibióticos, vacinas e outras drogas - O que são e o que podem fazer?”, “Agricultura sustentável? Problemas do sistema atual e possíveis soluções”, “Plástico: problema ou solução?” e “Fertilização in vitro, células tronco, edição gênica… Limites para a ciência? Quem deve estabelecê-los?”. A live com temática “Plantas Medicinais no Controle da Dor” foi transmitida no canal oficial do IFRS - Campus Caxias do Sul. Cerca de 32,9% dos participantes são da comunidade externa ao Instituto Federal do Rio Grande do Sul e 67,1% são estudantes  e servidores da instituição. A ocupação e profissão dos participantes também é diversa, entre as principais estão: acadêmicos, professores, enfermeiros, biólogos, agrônomos, assistente social e presidente de bairro. Quanto à faixa etária, o projeto teve uma aderência majoritária entre jovens adultos e adultos. Em suma, os debates e lives realizados possibilitaram a troca de ideias e experiências, levando ao rompimento de alguns discursos propagados pelo senso comum. O Projeto promoveu a interação do meio acadêmico e científico com a sociedade, contribuindo para o desenvolvimento social, além de proporcionar a formação integral do estudante que dela participa.

 


Palavras-chave


Biologia. Polêmicas. Cidadania.

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