Última alteração: 04-02-2021
Resumo
O programa de extensão Pelas margens: arte+ativismo e/em suas intersecções busca questionar e refletir acerca de uma possível identidade “marginal”, por meio de ações de arte e ativismo, entre os campi Alvorada e Restinga. Ressignificando e afirmando a noção de margem e aspectos identitários, propõe lançar questões sobre públicos, lugares e marcadores sociais como vulnerabilidade social, gênero, sexualidade, classe e juventudes. Em 2019, o programa coordenado pelo Prof. Me. Sandro Cardoso, teve as questões de margem bem definidas dentro dos marcadores sociais de gênero e sexualidade e as ações promoveram efeitos positivos, críticos e reflexivos para abordagem das vivências de pessoas LGBTQIA+, bem como para visibilidade e a promoção de temáticas de sexualidade e gênero dentro do cotidiano das práticas e ações educativas do campus Alvorada. Em 2020, com a coordenação do Prof. Daniel Petry, e os bolsistas Ariane Laubin e Kauã Souza, diante do cenário de pandemia buscamos repensar quais são as margens nos limitam nesse momento, e chegamos ao tema “Margens da convivência”, que busca refletir sobre como com o isolamento social pode colocar sujeitos ainda mais à margem e expostos a pressões e violências diversas. A partir das nossas percepções e de relatos de colegas estudantes e servidores, optamos por abrir o projeto, primeiramente, com a criação de uma página no Instagram para divulgar as ações passadas e as novas ações que se darão de forma virtual, buscando que este seja também um local de troca de experiências. A partir daí, a primeira atividade foi uma chamada aberta convidando aos alunos, servidores e comunidade a responder as seguintes perguntas: Quais as margens da convivência? Quais os desafios da convivência durante o isolamento social? Quais os marcadores sociais que delimitam essa margem da convivência durante a pandemia? O objetivo era colher relatos, em vídeo, áudio ou texto, que nos mostrasse situações de enfrentamento ao qual os sujeitos estão sendo expostos nesse momento, seja em casa, no trabalho ou na comunidade. Nesta ação não houve nenhuma participação e entendemos essa resposta como um sintoma da pandemia, uma resposta por não estarmos no campus presencialmente conversando com as pessoas, nos corredores e em sala de aula. Pensando nas próximas ações, buscamos aproximação com o NAAF - Núcleo de Ações afirmativas, para a divulgação das atividades que marcam o Dia da Consciência Negra, além disso, estamos discutindo e pensando ações para o mês de dezembro em torno do Dia Mundial de Combate à AIDS.