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A EFETIVIDADE DO PROGRAMA DE BENEFÍCIO ESTUDANTIL NO IFRS-CAMPUS IBIRUBÁ: UMA ANÁLISE PRELIMINAR
Mikhaél Braga Meinke, Ana Paula Almeida, Talita Luiza de Medeiros Ferro, Vanessa Bugs Gonçalves

Última alteração: 06-01-2021

Resumo


Ao longo dos tempos o Programa Benefício Estudantil (PBE) do IFRS vem passando por diferentes transformações, a mais significativa é a distribuição equitativa dos recursos financeiros, ou seja, a partir de um determinado momento, os campi deixaram de gerir seus recursos, pois esses passaram a se concentrar na reitoria, que redistribui aos campi de acordo com o número de estudantes classificados por grupo de desigualdade social. Para tanto, este trabalho tem como objetivo trazer uma análise preliminar da efetividade do Programa de Benefício Estudantil (PBE) a partir da construção do banco de dados dos beneficiários dos anos de 2015 e 2016. Essa ferramenta está sendo desenvolvida com o propósito de lançar um olhar a partir de diferentes sujeitos, que atuam nos Auxílios Estudantis, como, por exemplo, beneficiários e equipe que operacionaliza o PBE. Deve-se responder as perguntas: o programa tem sido efetivo durante seu tempo de funcionamento? Ele realmente reduz a evasão escolar? A metodologia usada para responder essas perguntas foram, primeiro, a pesquisa bibliográfica através de teses de conclusão de curso e da leitura das instruções normativas e editais dos anos de Assistência Estudantil no Campus Ibirubá. A seguir, foi feito levantamentos dos dados, como número de beneficiários, grupos de vulnerabilidade, valores ofertados, entre outros, fornecidos pelo IFRS e pela Assistência Estudantil do Campus Ibirubá. A partir disso, foi criado um banco de dados com essas informações, a fim de analisar quali e quantitativamente o programa. Com os números obtidos foram criados gráficos para facilitar a análise dos dados. Feita a análise preliminar, observou-se uma evolução considerável no valor dos auxílios estudantis do ano de 2015 para o de 2016. O aumento foi de até 50% para o grupo de maior vulnerabilidade, o G1. Além disso, houve o acréscimo de outro benefício importante, o auxílio moradia, tendo em vista que uma parte considerável dos estudantes do Campus se mudaram para a cidade de Ibirubá para ingressar no Instituto Federal. Como ainda não foi obtido os dados qualitativos a respeito do PBE, como o motivo das evasões dos alunos, não foi possível realizar uma análise completa do programa. Apesar disso, observa-se que o programa tem apresentado certa efetividade e uma evolução gradual. Entretanto, os recursos disponíveis não são suficientes para auxiliar todos os grupos de vulnerabilidade conforme deveriam. Com isso, compreende-se que talvez seja necessário uma maior concentração de valores nos grupos de maior vulnerabilidade, como o G1 e o G2.

Palavras-chave


Programa de Benefício Estudantil; Banco de Dados; Análise Preliminar.

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