Portal de Eventos do IFRS, 5º SALÃO DE PESQUISA, EXTENSÃO E ENSINO DO IFRS

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AVALIAÇÃO PÓS-OCUPAÇÃO DA ACESSIBILIDADE EM ESPAÇOS ABERTOS: APRESENTAÇÃO DOS OBJETOS DE ESTUDO
Sarah Pereira Almeida, Vanessa Patzlaff Bosenbecker, Jocasta dos Santos Quintana, Carolina Ritter, Taís Marini Brandelli, Leonardo Banderia Soares

Última alteração: 11-01-2021

Resumo


Este trabalho faz parte do projeto de pesquisa “Aplicativo para dispositivos móveis como instrumento de Avaliação Pós-Ocupação em espaços abertos: Acessibilidade espacial” que tem por objetivo desenvolver um aplicativo para dispositivos móveis (APP) de avaliação de acessibilidade em espaços públicos a partir de procedimentos metodológicos de Avaliação Pós Ocupação (APO), embasados nos estudos de Rheingantz (2009); utilizando as planilhas de Dischinger et al. (2014) e de Dornelles (2011) que se fundamentam na NBR 9050 (ABNT, 2020). O objetivo deste trabalho é apresentar os objetos de estudo escolhidos para o projeto de pesquisa, considerando as limitações apresentadas pela pandemia do Coronavírus. Para escolher os objetos a serem analisados, considerou-se as praças e os parques da Zona de Preservação do Patrimônio Cultural (ZPPC) que, em virtude de suas localizações centrais, contam com um grande fluxo de pessoas. Optou-se por analisar as praças José Bonifácio, Praça Piratinino de Almeida, Praça Coronel Pedro Osório, Praça Cipriano Barcelos e o Parque Dom Antônio Zattera, situadas na cidade de Pelotas/RS. Os levantamentos estão sendo realizados pelos professores que integram o grupo de trabalho, pois eles residem em Pelotas, deslocam-se em veículos próprios e executam os trabalhos em campo mais habilmente. Assim, os alunos são preservados do risco de contaminação na execução da tarefa. Até o momento foram realizados levantamentos em dois espaços: o Parque Dom Antônio Zattera e a Praça Coronel Pedro Osório. Nos levantamentos, foram utilizadas as planilhas de avaliação dos componentes de acessibilidade espacial de Dischinger et al. (op. cit.) adaptadas por Dornelles (2011). Dos quatro componentes analisados – Orientação Espacial, Comunicação, Deslocamento e Uso – nenhum atende completamente a norma. Destaca-se a irregularidade nos pisos, que dificulta o acesso e o deslocamento de pessoas deficientes, além da falta de equipamentos adaptados para incluir todos os usuários. Em virtude da pandemia e da suspensão das atividades presenciais, o início do projeto precisou ser adiado e a metodologia e o cronograma, revistos. Ainda assim, os objetivos iniciais estão sendo atingidos e a escolha dos objetos de estudo vem se mostrando satisfatória para as análises propostas.

Palavras-chave


Acessibilidade. Avaliação Pós-Ocupação. Espaços abertos.

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