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ESTRATÉGIAS DE DESFOLHAÇÃO DA Festuca arundinacea Schreb cv. INIA Fortuna (LE 14-86) NO PLANALTO MÉDIO DO RIO GRANDE DO SUL
Vinicius Juliano Pauwels, Jorge Nunes Portela, Darlan Teilor Dirings Cesca

Última alteração: 12-01-2021

Resumo


O funcionamento dos sistemas de produção com bovinos leiteiros se encontra estritamente associado as características da forragem disponibilizada aos animais. Dessa forma, plantas forrageiras de ciclo perene, com crescimento maximizado na estação fria compõe uma opção para amenizar a escassez em períodos de déficit forrageiro, reduzir custos e otimizar o uso da terra. A pesquisa envolve o cultivo e avaliação da Festuca arundinacea sob duas condições de frequência e intensidades de pastejo. As mensurações em andamento envolvem a caracterização do dossel, com a identificação da produção de forragem, composição morfológica, demografia e densidade de perfilhos. O experimento foi implantado em 2019 na área agrícola do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Sertão, sendo composto por quatro tratamentos, estes representados por combinações entre alturas de dossel para início de pastejo 20 e 25 cm (frequência) e duas alturas de resíduos 5 e 10 cm (intensidades). A composição estabelecida ficou com: T1= 20cm x 5cm; T2= 20cm x 10cm; T3= 25cm x 5cm; e T4= 25cm x 10cm. O monitoramento teve início na segunda quinzena de setembro de 2020 com o registro das alturas do dossel (cm), sendo realizado uma vez na semana e sempre que se aproxima a condição de pastejo os registros são mais frequentes. As amostras de forragem e de densidade de perfilhos estão sendo realizadas em pré-pastejo e a demografia de perfilhos no pós-pastejo. A produção de forragem tem se mantido satisfatória ficando próximo a 75 kg de MS/hectare/dia e com mais de 70% de folha. Em meses de transição entre estações como março e abril e outubro e novembro, mesmo tendo registros de temperaturas altas e escassez hídrica a produção de forragem nas estratégias de pastejo de menor intensidade, ou seja, resíduo mais alto, atendem as expectativas. A produção de forragem nesse período, compreendido como dois terços finais da primavera e dois terços iniciais do outono pode possibilitar o funcionamento competitivo dos sistemas de produção em pastagens. O trabalho também, atende uma perspectiva de diversificar o conjunto de plantas no planejamento forrageiro, minimizando riscos e gerando estabilidade na oferta de volumoso de qualidade a produção animal.


Palavras-chave


Cultivares. Pesquisa. Forragens.

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