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Mais ciência: Monitoria de biologia no primeiro contato dos alunos
Rodrigo Otavio da Silva Macedo, Janaína De Nardin, Sara Marinho da Silva, Natalia Ceconelo Rodrigues

Última alteração: 25-01-2021

Resumo


Entender a biologia nos permite compreender os organismos vivos. Porém, o processo de aprendizagem em aula tende a um círculo vicioso, onde o aluno decora o que lhe foi passado e não compreende o conteúdo, que o prejudica no processo de desenvolvimento do pensamento crítico. E tudo começa no primeiro ano do ensino médio, quando temos de forma concreta o componente curricular biologia, e contato com a origem da vida e evolução, que foi fundamental para a concretização da área. O projeto de ensino “Mais Ciência: Monitoria de Biologia”, tem como objetivos melhorar a relação didático-pedagógica, além de ajudar os alunos do IFRS - Campus Alvorada, principalmente com as Atividades Pedagógicas Não-Presenciais (APNPs), observar cada tipo de aprendizado,visando atender a todos, estimular o trabalho em equipe, a iniciativa e criatividade dos estudantes. Para que isso ocorra, foram realizados experimentos, adaptados e limitados por motivos da pandemia de SARS-Cov-2. A metodologia deste projeto envolve o estudo dos conteúdos pelos monitores, auxiliar os estudantes na elucidação de dúvidas, testar experimentos e participar das aulas síncronas das turmas atendidas. Aqui, serão abordados resultados e experiências obtidas a partir de uma turma de primeiro ano do curso técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio, durante o módulo I das Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNPs). Entre os conteúdos estudados, está a Evolução Biológica. Realizou-se um experimento sobre os tentilhões de Charles Darwin, buscando simular o processo da seleção natural.  O experimento se baseia em simular os diferentes bicos dos tentilhões, utilizando-se instrumentos do cotidiano, como pregadores de roupa e alicates, bem como simular alimentos de diferentes tamanhos e formatos, representados  por  diversas sementes e grãos.  Durante uma aula síncrona, cada estudante escolheu uma ferramenta e uma semente, e durante um minuto pegaram o máximo de alimento que conseguiram. Após, os dados foram tabulados, observando quais ferramentas eram mais eficientes para pegar quais alimentos. O experimento foi feito de forma online, pela plataforma Google Meet, o que acabou limitando em algumas questões, como alunos que não tinham acesso a diversos materiais ou as sementes e  falta de acesso a internet de outros. Porém, mesmo com esses empecilhos, podemos ver uma clara melhora na aprendizagem dos alunos, considerando que muitos nunca tiveram contato com a biologia, e também a aprendizagem dos monitores pela possibilidade de ensinar, assim criando e melhorando o próprio aprendizado.

Palavras-chave


Ensino, Evolução, APNPs.

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