O presente projeto procura estudar sobre a produção de forragem com leguminosas de ciclo estival e hibernal em cultivo consorciado e/ou isolado no Planalto Médio do Rio Grande do Sul. A utilização de espécies de leguminosas nos sistemas de produção animal, ampara com a sustentabilidade do modelo produtivo, garantindo benefícios ao solo e a nutrição animal e estabelecendo vantagens a dinâmica de sucessão de plantas e aos parâmetros econômicos. O sistema produtivo da pecuária no estado é estreitamente desafiado durante o espaço de tempo do vazio forrageiro, caracterizado nos dois terços finais da primavera e iniciais do outono em que a disponibilidade de forrageiras como opção de alimento decresce. Desta forma, o projeto consiste um planeamento de diversificação de plantas forrageiras tendo em vista melhoramento de condições estruturais de solo, reciclagem de nutrientes e a oferta de forragem com elevada concentração proteica tendo como objetivo avaliar a produção de forragem de cultivares de Trevo Branco, Trevo Vermelho e Cornichão, cultivados de forma isolada ou consorciada. O trabalho consiste na administração do laboratório com cultivares de: (T1):Trevo branco cv. BRS URS Entrevero, desfolhados em alturas de corte de 30 cm e resíduo de 10 cm; (T2): Trevo vermelho cv. Estanzuela desfolhados em alturas de corte de 30 cm e resíduo de 10 cm; e (T3): Cornichão cv. São Gabriel desfolhados em alturas de corte a 30 cm e de resíduo 10 cm. O projeto é realizado na área experimental pertencente ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Sertão, dispondo de uma unidade composta por 15 parcelas de 24,75 m² cada, tendo avaliação das variáveis de acúmulo de forragem e produção de forragem, sendo determinado percentuais de matéria seca seguindo o método de WEEND. O projeto fornece informações que contribuem para disponibilidade de dados que futuramente podem ser significativos as Unidades de Produção Agropecuária da região e ainda oportuniza o uso didático pelo curso Técnico em Agropecuária e cursos superiores de Agronegócio, Agronomia, Ciências Biológicas, Gestão Ambiental e Zootecnia, limitados pela crise pandêmica ocorrente no presente ano.