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A NEUROCIÊNCIA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM OLHAR PARA A ALFABETIZAÇÃO
Allana Canacar Biscaia, Gregório Durlo Grisa, Giovanna Araujo Marimon, Jaqueline Biazus

Última alteração: 06-01-2021

Resumo


Há um descompasso entre aquilo que já se sabe sobre a forma como o ser humano aprende e aquilo que estudamos nos cursos de formação de professores. As últimas décadas foram marcadas por avanços expressivos na área da neurociência, hoje já se sabe com mais clareza quais os passos necessários para se desenvolver habilidades específicas como a leitura e a escrita. A pesquisa visa articular os conhecimentos produzidos pela área da neurociência com os ofertados no curso de Pedagogia e nas demais licenciaturas. Especificamente se pretende levantar as evidências mais atualizadas sobre o processo de alfabetização oriundas de estudos cujo aporte da neurociência é central. A revisão detalhada de literatura é parte estrutural da investigação e, com apenas dois meses de trabalho, é nesse estágio que a pesquisa se encontra. Os resultados parciais se referem as principais informações analisadas e tabuladas acerca do tema. São elas: a relevância de estudos da Psicologia Cognitiva sobre a capacidade de aprendizagem por diferentes métodos de ensino, como a elaboração e a prática espaçada, por exemplo; a identificação das mudanças no cérebro e na cognição quando se aprende a ler e  a escrever e as diferentes formas de aquisição da linguagem escrita, como a prontidão para leitura e a literacia emergente; as habilidades metafonológicas permitem que a  aprendizagem ocorra de forma mais eficiente; ler trechos de uma língua envolve diversas habilidades, processamentos e conhecimentos; a importância do professor realizar uma sondagem com seus alunos para que compreenda melhor em que estágio cada um se encontra. Partindo desses conhecimentos ressalta-se a importância da articulação entre a neurociência e a educação, visto que a neurociênciacontribuiria para otimizar o processo de aprendizagem e aperfeiçoar a prática dos educadores. Assim, os docentes tendo o acesso à tais informações podem instaurar um processo que considere cada vez mais a complexidade de fatores biológicos, emocionais e socioculturais na educação dos estudantes.


Palavras-chave


Neurociência. Pedagogia. Alfabetização.

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