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MÚSICA NA ESCOLA DURANTE A QUARENTENA: OFICINAS DE FLAUTA DOCE
Milene Zuchinali de Souza, Agnes Schmeling, Manuela Krauss

Última alteração: 04-02-2021

Resumo


O projeto de extensão Música na Escola: práticas e reflexões realiza-se desde 2016, é vinculado ao Programa Música no IFRS - Campus Osório e, em 2020, ocorre por meio de oficinas remotas de flauta doce. Este projeto ocorreu por 4 anos na Escola Estadual Quilombola de Ensino Médio Santa Teresinha, em Maquiné-RS. Devido ao momento delicado da pandemia de COVID-19, foi repensado e reformulado para adequar-se ao período de isolamento social. Desse modo, as oficinas de flauta estão atendendo a jovens, de qualquer escola, a partir de 13 anos de idade, que se inscreveram por meio de um formulário online elaborado pela equipe, composta por uma bolsista PIBEX, por uma estudante voluntária e pela professora de música do campus Osório. Os objetivos do projeto passam pelo cumprimento da Lei 13.278/16, que efetiva o ensino das Artes (música, dança, teatro e artes visuais) na educação básica, como proporcionar a educação musical − a exemplo da aprendizagem da flauta doce soprano −, além de desenvolver a pontualidade, o respeito para com os colegas, a capacidade de planejamento, a perseverança, dentre outras habilidades pessoais. As aulas começaram no início de outubro e contam, por enquanto, com 9 participantes que foram divididos em 3 grupos, com base em critérios que passam por amizades, interesses e aprendizagens. Tais encontros ocorrem semanalmente, às terças e quintas-feiras, dispondo de 40 minutos para cada grupo, via conferência no Google Meet. Além desses momentos síncronos, ao longo das semanas, são disponibilizados conteúdos referente às aulas e à aprendizagem, como vídeos de apoio feitos pela própria equipe. Aos bolsistas e ministrantes da oficina, impõem-se desafios que lhes proporcionam crescimento tanto pessoal quanto profissional, como aprimoramento no instrumento, capacidade de planejamento, de avaliação e de elaboração de aulas acessíveis, bem como qualificação de habilidades de empatia e de trabalho em equipe. Por fim, vale salientar que, na modalidade presencial, por um lado, o projeto atingia um número muito mais expressivo de alunos do que no momento atual, uma vez que ofertava educação musical aos 6°, 7º, 8º e 9º anos da referida escola, cujos estudantes, em geral, dispõem de precário acesso à internet e não têm conseguido participar de maneira remota. Por outro lado, neste momento, o projeto contempla outros jovens e tem-se dedicado à elaboração de materiais de apoio que poderão ser utilizados nos processos de ensino e de aprendizagem musical da flauta doce.

Palavras-chave


Artes. Música. Flauta doce.

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