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TECNOLOGIAS PARA PRODUÇÃO DE FORRAGEM EM PASTAGEM NATIVA
Maiani Vieira Domingues, Geraldo José Rodrigues

Última alteração: 06-01-2021

Resumo


Nos Campos de Cima da Serra uma das principais atividades econômicas é a produção pecuária em pastagens naturais. A produção de forragem é dividida em primária, produção da pastagem e a secundária, produção de produto comercial, seja ele carne, lã e/ou leite. Atualmente, esses processos aspiram produtos com qualidade, baixo custo e mínimo impacto sobre o ambiente para aperfeiçoar os recursos presentes na propriedade e aumentar o retorno monetário em um sistema biologicamente sustentável. Nesse contexto, a produção primária deve idealizar um sistema que não agride o ambiente e forneça subsídios para suprir a demanda dos animais. Perante isso, o presente trabalho objetiva medir a interferência de tecnologias de insumos sobre a produção primária de pastagem e sobre a composição florística da região. O experimento é desenvolvido na área experimental do IFRS-Campus Vacaria, com unidades experimentais de 16m², em delineamento experimental Blocos ao Acaso com três repetições e oito tratamentos sendo T1- testemunha (Pastagem Nativa); T2- Pastagem Nativa com aplicação de Calcário; T3-Pastagem Nativa com aplicação de Calcário + adubação fosfatada e nitrogenada; T4-Pastagem Nativa com aplicação de Calcário + adubação fosfatada e com introdução de espécies hibernais (trevo branco e azevém); T5-Pastagem Nativa com o uso de irrigação; T6-Pastagem Nativa com aplicação de Calcário e uso de irrigação; T7-Pastagem nativa com aplicação de Calcário + adubação fosfatada, nitrogenada e uso de irrigação; T8-Pastagem nativa com aplicação de Calcário + adubação fosfatada, nitrogenada, introdução de espécies hibernais (trevo branco e azevém) e uso de irrigação. As doses de adubação e calagem foram realizadas pelo Manual de Calagem e Adubação para os Estados do RS e SC (CQFS RS/SC, 2016). Para dimensionar a produção primária serão amostradas a massa de forragem, pela técnica de dupla amostragem a cada 28 dias, a taxa de crescimento diário, coletando o material, levando para estufa de secagem e após pesando-o, a produção total de matéria seca, mensurada pela somatória da massa de forragem inicial e das produções periódicas, e, por fim, a altura do dossel, medido com uma régua graduada. A influência na composição florística é avaliada por meio da coleta de amostras forrageiras e posterior separação botânica, classificação e identificação. Assim, espera-se identificar a tecnologia que viabilize um sistema biologicamente sustentável e lucrativo e, simultaneamente, que permita usufruir o ecossistema respeitando-o. Também, possibilitar-se-á encaminhar aos pecuaristas regionais a melhor forma para conduzir a produção animal em pastagem frente a conservação ambiental e maior rentabilidade.

Palavras-chave


Pastagens naturais. Conservação rentável. Tecnologias.

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