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QUANTIFICAÇÃO E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE Maecolaspis calcarifera NA CULTURA DA SOJA NA PRESENÇA E AUSÊNCIA DE INSETICIDA NO TRATAMENTO DE SEMENTES
Lucas Scholze Tramontini, Jardel Henrique Kirchner, Giovana Natali Simon, Renan Peruzzo, Tharles Garbin

Última alteração: 11-01-2021

Resumo


A soja está sujeita ao dano de diversos grupos de patógenos os quais afetam diretamente a cultura. Como as atividades agrícolas perturbam o equilíbrio do ecossistema onde as lavouras se encontram, favorecem a proliferação de determinadas pragas, como no caso dos insetos-pragas. Devido a este cenário tem-se alterado o comportamento destes, causando preocupações em relação a sua interação com a cultura, fazendo concentrar esforços para compreendermos suas dinâmicas. Um destes insetos-praga é o Maecolaspis calcarifera uma praga desfolhadora, catalogada como secundária, que nas últimas safras tem-se observado um aumento significativo nas áreas de cultivo. Neste trabalho buscou-se avaliar a incidência e flutuação de M.calcarifera durante todo ciclo da cultura da soja, na presença e ausência de inseticida no tratamento de sementes, bem como, avaliar diferentes métodos de quantificação para verificar sua eficácia. O experimento foi conduzido durante a safra 2019/2020, na área experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)- Campus Ibirubá. A cultivar utilizada foi Brasmax Ativa RR, onde, foi semeada em duas áreas separadas, com a presença e ausência do inseticida em seu tratamento. O delineamento escolhido foi inteiramente casualizado (DIC), com quatro parcelas as quais apresentavam uma área de 156 m2, totalizando 624 m2 de área total. Os métodos amostrais utilizado foram três, sendo, Pano de Batida Vertical, Pano de Batida Horizontal e Rede entomológica, sendo realizadas oito repetições de cada método dentro das parcelas. Após a quantificação os insetos eram devolvidos á área para que continuassem seu ciclo. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e ao teste comparativo de média (Tukey), a 5% de probabilidade de erro. Os resultados demonstram que a presença de inseticida reduz a incidência e quantidade durante todo ciclo da cultura, os estádios em que ocorreu a maior incidência foi em V6 para a presença de inseticidas e para ausência de inseticida ocorreu respectivamente em V6 e R1. Em relação aos métodos de amostragem quando comparados entre si, não houve diferença estatística.

Palavras-chave


Manejo Integrado de Pragas, Entomologia, Glycine max

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