Última alteração: 18-12-2019
Resumo
O espetáculo "Educação para um mundo melhor" representa o resultado de um trabalho anual e contínuo do projeto de extensão ‘Dançarte’ desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Osório. Esse projeto cria e realiza performances artístico-culturais de dança voltadas à comunidade externa da Instituição. Nele, todos os participantes são incentivados a contribuir para a realização da proposta. A apresentação aborda uma crítica à importância da educação e à desvalorização enfrentada na atualidade. Traz à tona, de maneira impactante, através de recursos corporais e expressivos, questões e acontecimentos do cenário social e político brasileiro. O objetivo principal da proposta é mostrar um espetáculo crítico como forma de entretenimento para a comunidade externa, em escolas, associações, feiras, eventos acadêmicos e/ou culturais, caracterizando assim o viés da modalidade de extensão, interação e troca com o público. Ademais, auxilia no desenvolvimento da coordenação motora, na familiarização dos alunos com diferentes ritmos e estilos de dança e na expressividade artístico cultural dos participantes. Para tanto, a ação é desenvolvida durante os encontros semanais da equipe ‘Dançarte’, sendo orientados por dois bolsistas do Instituto, com experiência prévia em dança, e com a tutela da professora de educação física do Campus, contando sempre com a contribuição criativa dos participantes. O resultado da proposta é a elaboração deste espetáculo, que inicia com um remix de músicas virais, com interferências de manchetes de notícias estampadas em manchetes de jornais brasileiros. Logo após, seguem músicas populares que são hits de manifestações e frases que incitam e fortalecem a luta por direitos sociais. A ação já demonstra estar a cumprir seus objetivos por ter elaborado um espetáculo crítico, além de proporcionar um ambiente de diversão, de descontração e de reflexão sobre a importância da dança como forma de desenvolvimento das habilidades pessoais, culturais e sociais. Reiteramos que, por meio da proposta das oficinas, não existe a pretensão de formar bailarinos profissionais, mas sim oferecer aos alunos a possibilidade de expressarem-se criativa e corporalmente.