O projeto intitulado Atividades artísticas e culturais através de danças tradicionais gauchescas, comumente conhecido como CTG Tropeiros da Cultura, forma um grupo constituído por alunos e servidores do IFRS Campus Sertão. Fundado a 45 anos, a partir do ano de 2011, o segmento tornou-se um projeto de extensão, fortalecendo assim o vínculo com a sociedade externa e os integrantes do projeto, tendo como objetivo a promoção, preservação, resgate e divulgação histórica da tradição gaúcha na comunidade interna e externa do Campus, por meio de apresentações de danças e oficinas, além de estender os valores e princípios do tradicionalismo cultuados internamente no CTG à vida acadêmica e pessoal e/ou profissional de seus integrantes. O foco do grupo são as danças tradicionais gauchescas e as coreografias, sendo assim, julga-se relevante  destacar que o grupo não possui instrutor qualificado, ficando a cargo dos estudantes bolsistas do projeto a escolha das danças tradicionais e birivas, elaboração de coreografias e demais orientações aos participantes, desta forma, reavendo o processo ensino/aprendizagem, possibilitando o conhecimento sobre a origem histórica das danças, além da integração e difusão da cultura gaúcha, contemplando desta forma ações de indissociabilidade, conectando o tripé da educação: pesquisa, ensino e extensão. O grupo apresenta-se em variadas regiões do estado e do Brasil, promovendo uma maior visibilidade do IFRS pelos lugares em que visita, sendo que a procura por espetáculos torna-se maior e mais relevante no mês de setembro, em virtude da Semana Farroupilha. O principal evento do CTG Tropeiros da Cultura é o Encontro Cultural e Tradicionalista dos Institutos Federais da Região Sul do Brasil, o qual participa a vinte e sete anos, sendo um dos grupos fundadores do mesmo, que neste ano em sua 28ª edição será sediado no Parque Cinquentenário na cidade de Farroupilha, organizado pelo Campus Bento Gonçalves e Campus Farroupilha. A metodologia utilizada no projeto, demanda dois encontros semanais destinado a ensaios, realizado nas dependências do Campus, na segunda-feira e quinta-feira, sob orientação dos bolsistas. Apesar das dificuldades encontradas no decorrer do ano, como deslocamento à eventos e aquisição de novas indumentárias, oriundo de cortes orçamentários, no desenvolver do projeto observa-se notoriamente o comprometimento, esforço e dedicação constante dos integrantes pelo projeto e pela cultura gaúcha, desta forma, fica evidente a necessidade da divulgação do projeto a toda comunidade externa e aos demais Campi da rede IFRS.