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Evolução dos indicadores de desenvolvimento econômico em Viamão entre 2000 e 2010: vulnerabilidade de jovens, mulheres e crianças
Tífany Ribeiro Adam, maíra baé baladao vieira, Jean Marques Brizola, Matheus Martins Labandeira, Marcelo Mallet Siqueira Campos, Sérgio Kapron

Última alteração: 06-12-2019

Resumo


Evolução dos indicadores de desenvolvimento econômico em Viamão entre 2000 e 2010: vulnerabilidade de jovens, mulheres e crianças

RESUMO

O presente projeto tem como objetivo analisar a evolução dos indicadores que compõem o Índice de desenvolvimento humano municipal (IDHM) no município de Viamão entre 2000 e 2010. Para analisar os componentes do IDHM, a pesquisa será feita por meio do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil desenvolvido pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Serão contrastados os indicadores entre 2000 e 2010, sendo que os resultados serão ponderados em relação ao número de habitantes de cada UDH do município para que se determine o montante populacional a qual se refere cada resultado. A partir desta análise, serão selecionados, para que sejam reportados na pesquisa, apenas aqueles que apresentarem resultados negativos. Quanto aos resultados, nas dimensões referentes à vulnerabilidade de jovens, mulheres e crianças o percentual de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam, não trabalham e são vulneráveis obteve uma piora em 15 bairros dentre os 29 do município. O bairro mais prejudicado foi o São Lucas/Viamópolis, onde 1275 pessoas apresentaram esta característica. No indicador de vulnerabilidade/Mulheres, o Jardim Krahe teve aumento de 244 indivíduos  no percentual de mulheres de 10 a 17 anos que tiveram filhos. E no percentual de mães chefes de família sem fundamental e com filho menor, somente o bairro Vila Elza teve um resultado inadequado, com aumento de 506 mulheres. No que tange ao indicador de vulnerabilidade/Crianças o único indicador afetado negativamente foi o de crianças extremamentes pobres, onde o bairro mais prejudicado foi o Arroio Medanha/Caminho do meio com um total de 118 crianças afetadas. A partir da pesquisa realizada pôde-se observar que a maior parte dos indicadores apresentou melhora, à exceção, principalmente, daquele que indica vulnerabilidade dentre jovens de 15 a 24 anos, sendo que estes achados estão de acordo com a literatura nacional quanto ao fenômeno extensamente reportado como "geração nem-nem", que refere-se à jovens de 15 a 24 anos que nem trabalham nem estudam.

Palavras-chave: desenvolvimento econômico, índice de desenvolvimento humano, unidade de desenvolvimento humano.

 


Palavras-chave


desenvolvimento econômico, índice de desenvolvimento humano, unidade de desenvolvimento humano.

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