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Protótipo de um destilador de água em batelada
Gabriel Bertholdi Branco da Silveira, Patrícia Anselmo Zanotta, Mariana Froner da Silva, Marina Zanotta Rocha, Daniele Colembergue da Cunha Vanzin, Carlsos Rodrigues Rocha, Paulo Valério Saraçol

Última alteração: 06-12-2019

Resumo


Este projeto teve origem na inquietação oriunda do fato de que o destilador de água do tipo pilsen, atualmente utilizado no Laboratório de Química do campus Rio Grande do IFRS, consome um volume de água de resfriamento em torno de cinquenta vezes o volume de água destilada produzida. O princípio de funcionamento deste aparelho é comum a outros no mercado, tornando-o objeto de diferentes estudos no sentido principalmente de reaproveitar a água de resfriamento. A partir do exposto, objetiva-se desenvolver um novo equipamento, que funcione em batelada, de modo a reduzir o consumo de energia elétrica e de água. Neste, a condensação do vapor de água destilada ocorrerá por meio de troca térmica através de pastilhas de Peltier, tornando assim, desnecessário o consumo e desperdício de água para o referido resfriamento. Para tanto, decidiu-se que o protótipo a ser desenvolvido seria automatizado, com a finalidade de tornar o processo adaptável de acordo com as necessidades do usuário e também de se ter um controle sobre suas variáveis. Deste modo, iniciou-se as especificações: da resistência elétrica; dos sensores de temperatura, de nível e de vazão; e, das pastilhas de Peltier. Além disso, optou-se pelo uso do microcontrolador ESP-32, o qual possui comunicação WiFi e Bluetooth integrada e alta capacidade de memória, o que o torna adequado para o equipamento em questão e, um display OLED para visualização dos dados e a possibilidade de desenvolver um aplicativo para smartphones a fim de se ter uma Interface-Homem-Máquina (IHM) que possibilite ao usuário escolher como deseja que a produção de água destilada ocorra: por tempo de funcionamento, por quantidade de bateladas ou por volume de água de saída. Por fim, estudou-se a possibilidade do uso de uma cuba de aço inox como estrutura para o equipamento, por ser um metal com alta resistência às reações químicas. O projeto de modelagem 3D do novo equipamento está sendo realizado através de programas adequados, como Solid Works e AutoCAD. O projeto, encontra-se atualmente na fase de desenvolvimento conceitual, onde cada integrante atua colaborativamente de acordo com suas áreas específicas: Automação Industrial, Fabricação Mecânica, Refrigeração e Climatização e, Química. Tão logo as verbas de custeio sejam liberadas, será iniciada a fase de aquisição de materiais e construção do protótipo, que, em pleno funcionamento, evitará o descarte de água em elevada temperatura e permitirá o controle da produção de acordo com a demanda real do laboratório.


Palavras-chave


Integração de saberes; Redução de consumo; Automação

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