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A Educação Física no ensino profissional
Brenda Pereira Camara, Tatiana Teixeira Silveira

Última alteração: 28-02-2020

Resumo


O projeto de ensino intitulado ‘Monitoria de Educação Física’ foi proposto em detrimento das demandas existentes para a disciplina de Educação Física no Campus Restinga, visto que essa disciplina está presente em diferentes níveis de ensino, nos cursos integrados ao ensino médio e na educação de jovens e adultos, além de ocupar parte significativa de atividades corporais exercidas em horários extracurriculares no Campus e compor com as experiências corporais e culturais de discentes moradores de bairros periféricos. Para implementar essas demandas, os objetivos do projeto foram: propor discussões que envolvam o corpo na contemporaneidade; constituir um espaço para a realização de práticas de ensino da Educação Física nos Institutos Federais em horários extracurriculares; oportunizar atividades corporais extracurriculares à comunidade acadêmica do Campus Restinga; e proporcionar a apropriação do esporte, da ginástica e das atividades expressivas como elemento da cultura corporal do movimento humano. Através desse tipo de aprendizagem, que envolve a empatia e a alteridade, também é possível problematizar os espaços institucionais destinados ao lazer nos horários livres de aula e afazeres acadêmicos para os discentes do Campus. As ações ocorrem em horários de aula e extracurriculares e são planejadas, executadas e avaliadas semanalmente pela equipe do projeto. As temáticas que mais interessam os discentes são mapeadas através de pesquisas e são realizadas adaptações, a partir do estudo dos temas, para a inclusão. Por fim, podemos afirmar que, na atualidade, algumas práticas corporais encontram-se em evidência e, de certa forma, possuem uma repercussão social. No entanto, essas práticas nem sempre possibilitam a experimentação de estudantes em relação a essa vivência nos espaços destinados às aulas de Educação Física. Essas práticas e discussões podem envolver, direta e indiretamente, diferentes classes sociais, sexos, necessidades educacionais específicas e faixas etárias. Como resultado parcial, é possível apontar a participação dos discentes nas atividades extracurriculares e na construção de espaços destinados ao lazer e a inclusão no Campus, pois a grande maioria deles vivencia diferentes turnos e atividades na instituição. Neste contexto sociocultural, os Institutos Federais e suas práticas educacionais oriundas de determinadas áreas, como é o caso da Educação Física, e de determinadas discussões, como é o caso da saúde, do lazer, da qualidade de vida, não podem se eximir das suas parcelas de atribuições específicas no acesso à educação de jovens e adultos.



Palavras-chave


Ensino; Práticas corporais; Lazer

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