Portal de Eventos do IFRS, 5º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (SICT)

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Modelagem urbana e simulação da formação de periferias de baixa renda na cidade do Rio Grande, RS, entre 1995 e 2015
Nathalia Piva Silveira, Christiano Piccioni Toralles

Última alteração: 26-10-2016

Resumo


A sociedade se organiza de diferentes maneiras no espaço urbano, sendo entendida como ativa no processo de crescimento das cidades, o qual tem sido objeto de estudos que buscam a compreensão de fenômenos socioespaciais relacionados a ele. Um destes fenômenos é o crescimento periférico, que ocorre nas interfaces entre o ambiente urbanizado e o ambiente natural ou rural, destacando-se a segregação nas produções residenciais dos estratos de maior renda e de baixa renda. Neste caminho o presente estudo aborda a temática da produção de periferias a partir da morfologia urbana, entendendo que o espaço físico e a sociedade estão diretamente associados. Tem como objetivo identificar relações entre morfologia e as dinâmicas do crescimento periférico, buscando capturar padrões de localização e de formato de manchas urbanas relativas ao fenômeno. Segue-se a hipótese de associação dos padrões de localização e forma das manchas dos tipos periféricos com concentração de edificações e de facilidades urbanas, com características do ambiente natural e com características de similaridade socioeconômica de vizinhança. É proposto o uso de um modelo de crescimento urbano por autômatos celulares, construído no software CityCell, para simulação da formação e crescimento de núcleos de baixa renda para cidade do Rio Grande, RS. Será efetuada a simulação para o intervalo de tempo entre 1995 e 2015, de modo a testar a validade robustez do modelo para o estudos de formação de periferias. É esperado que os resultados se aproximem da realidade e, assim, possibilitem especular sobre arranjos formais das periferias na estrutura urbana em cenários de futuro, podendo contribuir para o planejamento urbano. Também é esperado que a metodologia utilizada demonstre ser eficaz em estudos de mesmo gênero e que a modelagem dinâmica, via autômatos celulares, possa ter maior difusão e aplicabilidade em estudos socioespaciais.

Palavras-chave


Crescimento periférico; Geossimulação; Morfologia urbana; Autômatos celulares

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