Portal de Eventos do IFRS, 5º Seminário de Extensão (SEMEX)

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Preconceito contra a mulher negra no Brasil
Thamara Aquino dos Santos, Sirlei Bortolini

Última alteração: 06-02-2018

Resumo


Quando entramos no assunto que envolve a mulher negra no Brasil é necessário voltar ao início do período escravagista, onde as mulheres negras eram submetidas ao trabalho escravo e eram consideradas objetos sexuais, que serviam para satisfazer as necessidades e desejos de seus donos. Mesmo com o fim da escravidão as mulheres negras continuaram a ser submissas e discriminadas. Nos dias de hoje as mesmas continuam na incansável luta por seus direitos e por uma vida digna. A mulher negra sempre foi vista como o sexo frágil, sendo envolvida ainda pela discriminação e o preconceito.  E quais direitos lhe pertencem?  Toda mulher tem direito a vida, a liberdade, a segurança pessoal, a igualdade de gênero e de estar livre de todas as formas de discriminação, direito à liberdade de pensamento, de opinião e participação política, direito a informação e educação, direito à privacidade, a saúde e a proteção desta, direito de construir relacionamento conjugal e a planejar sua família, direito a decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los, direito aos benefícios do progresso científico, direito a não ser submetida a torturas e maus tratos. Afinal como é ser mulher negra no Brasil? É um desafio constante, pois a sociedade é hipocritamente machista e racista, provando que é um desafio dobrado ser mulher e negra no Brasil. Atualmente as mulheres negras estão mais resistentes, empoderadas, não se submetem mais a serviços braçais e nem a serem objetos de prazer. Mulheres não são manipuláveis e por não aceitar esses rótulos, lutam por seus direitos há vários anos e cada vez mais vêm ganhando seu espaço, tentando diminuir suas desvantagens, mostrando que o preconceito é opinião sem conhecimento. E para disseminar essas lutas e buscar uma sociedade mais justa e igualitária que o NEABI do IFRS- Campus Bento Gonçalves, através das Políticas de Ações Afirmativas promove a inclusão do povo afrodescendente por meio de: produção de artesanatos, música, religião, culinária, e o respeito pela identidade. E é por eu ser uma mulher e negra que luto na defesa de uma classe unida e pelo respeito das mulheres que sempre buscaram um espaço diante da sociedade e que com muito esforço conquistaram sua dignidade. Por isso, toda mulher tem direito de escolher o que é melhor para si e ir em busca desse ideal - mulher merece e tem direito de ter voz e vez diante da sociedade.

 


Palavras-chave


Preconceito; Discriminação; Direitos da mulher.

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