Poluição é um termo derivado do latim polluere, e significa qualquer alteração indesejável das características químicas, físicas ou biológicas no meio ambiente, sejam elas na água, no ar ou no solo. Quando falamos especificamente de poluição do solo, pode ser definida como qualquer alteração provocada nas suas características pela ação de produtos químicos, resíduos sólidos ou líquidos, já a poluição aquática dá nome a degradação da qualidade da água a ponto de prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população ou impedir o desenvolvimento de organismos presentes naquela determinada região. Um dos principais causadores das poluições citadas é o lixo hospitalar, que é todo e qualquer tipo de resíduo proveniente do atendimento ao paciente ou de qualquer estabelecimento de saúde ou unidade que execute atividades de natureza de atendimento médico. Além da degradação do meio ambiente, outro ponto relevante para a pesquisa é a perda da individualidade e independência que os pacientes sujeitos a imobilizações de membros acarretadas de fraturas de nível simples precisam se submeter, uma vez que certos tipos de imobilizadores afetam diretamente o dia a dia desses pacientes. Tendo esse problema em mente, o objetivo do projeto é desenvolver imobilizadores hospitalares biodegradáveis a base de caseína, a proteína que é extraída do leite descartado do mercado, visando uma melhor adaptação a órtese para uma cicatrização confortável, que não prejudique a qualidade de vida do paciente e nem cause danos significativos ao meio ambiente. A metodologia foi construída em cinco etapas, sendo elas: revisão bibliográfica, idealização do desenvolvimento, construção do protótipo a base de caseína, testes de eficiência e pesquisas com a comunidade. Até o momento a caseína mostrou alto potencial polimérico, e os testes comprovam que o produto é ideal para a construção de um material mais resistente, visando uma boa durabilidade e funcionalidade, fato que assegura a continuação do desenvolvimento do protótipo. O projeto se encontra na sua segunda fase de desenvolvimento, que envolve o aprimoramento dos resultados obtidos anteriormente, e para o futuro, espera-se que o imobilizador possa impactar positivamente não apenas a qualidade de vida dos pacientes, mas também a relação do lixo hospitalar com o meio ambiente.